Leia com atenção o texto II, de Danilo Marcondes. Pode até ...
Leia com atenção o texto II, de Danilo Marcondes.
Pode até nos causar estranheza aquela pessoa que, como se costuma dizer, “fala como se escreve!”. Elementos do contexto, pressupostos compartilhados entre falante e ouvinte suprem com frequência “falhas” ou lacunas na expressão verbal. Porém, geralmente na linguagem escrita e principalmente em situações mais formais, como documentos legais e textos científicos e acadêmicos, supomos um uso em que as normas devem se aplicar com mais exatidão para evitar incompreensões, ambiguidades, omissões. Portanto, o critério do uso correto ou incorreto da língua depende da situação em que a empregamos, de nossos objetivos e interesses e da melhor maneira de alcançá-los. As normas linguísticas, que consolidam os padrões de uma língua, como na Gramática de Nebrija, têm fundamentalmente essa finalidade.
(Danilo Marcondes é professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal Fluminense e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. É autor de A pragmática na filosofia contemporânea e Filosofia, linguagem e comunicação.)
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/306/lingua-modos-de-usar
Analisando os textos I e II, podemos afirmar que