Questões de Concurso Público UFPB 2012 para Médico - Clínica Médica
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A ausência de marcadores de autoimunidade contra as células beta e não associação com haplótipos do sistema HLA caracteriza essa enfermidade.
Os indivíduos com essa forma de Diabetes Melito não desenvolvem cetoacidose.
Os indivíduos com essa forma de Diabetes Melito apresentam graus variáveis de deficiência de insulina.
A classificação etiológica dessa subcategoria do Diabetes é feita exclusivamente através da anamnese, sendo possível de ser realizada em todos os centros.
O Diabetes Melito tipo I idiopático corresponde à minoria dos casos.
As manifestações embólicas da endocardite infecciosa são raras, ocorrendo em menos de 10% dos casos, não tendo assim importância clínica no contexto das sequelas dessa doença.
Algumas das indicações absolutas de cirurgia na endocardite infecciosa são: insuficiência cardíaca congestiva grave ou moderada; endocardite por fungos, Brucella, ou Pseudomonas aeruginosas, prótese valvar infectada instável.
O ecocardiograma transtorácico é o exame de imagem de escolha para o diagnóstico e acompanhamento da endocardite infecciosa, com sensibilidade de 90 a 100%.
A endocardite fúngica tem como principais agentes etiológicos os Aspergillus SP e Histoplasma, sendo indicado como medicamento de primeira escolha o fluconazol intravenoso por 30 dias, com eficácia de até 90% para remissão e esterilização completa do ambiente endocárdico acometido.
No acometimento renal da endocardite, estão presentes hematúria microscópica e proteinúria causados por glomerulonefrite por imunocomplexos, ou até hematúria macroscópica causada por infarto renal.
Estabelecer o diagnóstico correto da causa do sangramento.
Identificar o local exato de hemorragia.
Decidir sobre a possibilidade de tratamento endoscópico.
Promover a hemostasia com sucesso.
Prevenir o ressangramento a curto e longo prazo.
A causa mais comum do hipotireodismo atualmente é o uso de amiodarona ou pós-terapêutica cirúrgica de tumores de tireoide.
O hipotireoidismo secundário é originado por disfunção hipotalâmica, sendo frequente em doenças infiltrativas como sarcoidose, hemocromatose e granuloma eosinofílico.
O hipotireoidismo subclínico caracteriza-se pela combinação de T4 ou T3 totais ou livres normais, e TSH elevado, estando os anticorpos antitireoglobulina e anti-peroxidase frequentemente presentes, em um paciente sem quadro clínico de hipotireodismo ou com sintomas mínimos.
O hipotireoidismo subclínico associa-se a alterações cardíacas como disfunção sistólica ao esforço, risco elevado de aterosclerose e infarto de miocárdio, além de alterações lipídicas como LDL colesterol elevado.
Pacientes com hipotireoidismo subclínico com TSH persistentemente elevado, anticorpos antitireoglobulina e antiperoxidase também elevados deverão ser tratados com reposição de hormônio tireoidiano, principalmente se evidenciarem dislipidemia.