Questões de Concurso Público UFPB 2012 para Médico - Clínica Médica
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A glomerulonefrite membrano-proliferativa é a principal forma de acometimento renal na esquistossomose na fase hepato-esplênica.
A nefropatia por esquistossomose manifesta-se clinicamente como uma glomerulonefrite rapidamente progressiva, com hematúria, hipertensão arterial sistêmica, hipervolemia e sinais de insuficiência cardíaca.
A lesão renal mais comum na infecção por HIV é a glomeruloesclerose segmentar focal (GESF).
A nefropatia pelo HIV, frequentemente, manifesta-se clinicamente com déficit da função renal e síndrome nefrótica já instalada.
A forma mais comum de apresentação da nefropatia associada à endocardite infecciosa é a síndrome nefrótica.
O período de incubação é em média 2 a 3 meses para pacientes com co-infecção pelo HIV, e as manifestações clínicas podem ocorrer vários anos após a ocorrência da transmissão.
A fase assintomática é caracterizada por sorologia positiva para Leshmania, sem nenhuma manifestação clínica da doença.
Na fase oligossintomática, ocorrem sorologia positiva para Leishmania, e alguns sintomas da doença com febre e discreta hepatoesplenomegalia.
A fase clássica manifesta-se por hepatoesplenomegalia clássica, com febre, queda do estado geral, anemia, leucopenia, plaquetopenia, e hipergamaglobulinemia.
A intradermorreação de Montenegro é importante no diagnóstico na fase clássica e ativa da doença, com valores de medição acima de 20mm correlacionando-se com a gravidade da imunossupressão dessa patologia.
É adquirida por via digestiva, através da ingesta de alimentos contaminados com esporos do fungo, e já foram descritas microepidemias em zonas rurais e urbanas.
Afeta principalmente mulheres em idade reprodutiva, seja em zona rural ou urbana, sendo o contágio inter-humanos a segunda forma mais importante de transmissão.
A maior incidência no sexo feminino deve-se a receptores para estrógeno presentes nas formas infectantes do parasita, favorecendo o seu crescimento nas mulheres infectadas.
Ocorre, na metade dos casos em adultos, em indivíduos com atividade profissional ligada ao manuseio do solo, sendo o alcoolismo e a desnutrição fatores frequentemente associados.
Apresenta-se mais frequente nas formas agudas e subagudas, que representam 70% dos pacientes acometidos por essa micose profunda.
O diagnóstico de peritonite bacteriana espontânea (PBE) é definido pela presença de mais de 10 leucócitos polimorfonucleares por mm3 no líquido ascítico.
O tratamento com antibióticos, em pacientes portadores de ascite, com sinais de infecção e dor abdominal, deve ser instituído, mesmo que a citologia do líquido ascítico seja negativa para PBE, até que sejam obtidos os resultados das culturas do líquido.
A terapêutica de escolha para PBE é uma cefalosporina de 3ª geração, seja cefotaxima ou ceftriaxona. Quinolonas orais podem ser tão efetivas como a cefotaxima, desde que o paciente não tenha sinais de maior gravidade clínica como choque, encefalopatia hepática, creatinina sérica maior que 3,0mg/dL ou esteja com vômitos.
A retirada de até 5 litros de líquido ascítico através de paracentese é possível em pacientes com ascite tensa, resistente a diuréticos, sem necessidade de reposição volêmica com coloide.
A medida do gradiente Albumina soro-ascite (GASA) caracteriza melhor a ascite, de maneira que o GASA > 1,1g/dL sugere outras causas que não a decorrente de hipertensão portal, enquanto um GASA < 1,1g/dL é tipicamente encontrado em pacientes com hipertensão portal.