Questões de Concurso Público UFPB 2012 para Médico - Infectologista
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A ausência da alteração na cor da urina significa que o animal que causou o acidente foi do gênero Micrurus.
A presença de grandes alterações locais que se caracterizam por dor, edema, calor e rubor no local da picada devem ser pesquisadas nesse paciente, e, se presentes, confirmam que o animal causador é do gênero Crotalus.
Esse paciente poderá desenvolver uma rabdomiólise com elevação da creatinina quinase.
A ação coagulante da peçonha desse animal causador do acidente também pode ser encontrada no gênero Micrucus.
O principal animal causador de acidentes ofídicos, no Brasil, pertence ao gênero Crotalus.
Diante de um paciente com pneumonia pelo Pneumocystis jirovecii, a presença de uma hipoxemia caracterizada por uma pressão de oxigênio arterial inferior a 70mmHg indica a necessidade do uso de terapia adjuvante com corticosteroides.
Nos pacientes com contagem de linfócitos T CD4+ acima de 400 CÉLULAS /MM3, a apresentação clínica é semelhante a pessoas com tuberculose pulmonar e não infectadas pelo HIV.
O Staphylococus aureus quando presente como agente causal da pneumonia nesses pacientes, aponta para a presença de uma disfunção neutrofílica que se soma ao déficit da imunidade causada pelo HIV.
A grave deficiência da imunidade causada pelo HIV torna muito frequente os casos de comprometimento pulmonar pelo Strongyloides stercoralis.
A colonização por cepas de pneumococo resistente em pacientes infectados pelo HIV pode ser atribuída ao uso terapêutico do sulfametoxasol+trimetropim.
A vacina contra Hepatite A está disponível, de forma gratuita, no Brasil, para pessoas que tenham doença hepática crônica.
A vacina de uso corrente contra a Hepatite A é do tipo atenuada.
A imunoglobulina contra Hepatite A, quando necessário, deve ser utilizada na dose de 0,02ml/Kg por via venosa.
A soroconversão, após o uso da vacina contra Hepatite A, pode ser prejudicada pelo estado de imunodepressão, como no caso da infecção pelo HIV.
A passagem dos anticorpos maternos contra a Hepatite A, quando da aplicação da vacina, pode prejudicar a soroconversão nas crianças.
O cidadão informou ao médico que, assim como seu primo, era frequentador de cavernas no sertão nordestino e disse e que havia tomado três doses de vacina antirábica há cerca de vinte anos e que havia feito uma titulação de anticorpos, há cerca de dois meses, para verificar se estava protegido contra a raiva e que o resultado foi de 1UI/ml. O infectologista disse-lhe que esse nível era protetor e que ele poderia frequentar as cavernas com toda a tranquilidade.
O cidadão perguntou se a vacina contra raiva poderia ser aplicada em qualquer parte do corpo, e o médico respondeu que não havia restrição de local para a aplicação intramuscular, sendo preferível a aplicação no glúteo.
O cidadão fez mais uma pergunta ao médico, dessa vez sobre o diagnóstico da doença em questão. Se caso seu primo viesse a falecer, seria necessário fazer a necrópsia? Pois imaginava que por ser uma doença infecciosa aquele procedimento seria contraindicado. O médico informou que concordava com ele e que, de forma alguma, havia indicação de se realizar a necrópsia.
O cidadão havia lido sobre um tratamento preventivo para a doença e perguntou se, caso um morcego não agrida de forma profunda uma pessoa, é necessário usar imunoglobulina antirábica? O médico respondeu que sempre se deve avaliar o tipo de ferimento produzido pelo morcego, se considerado leve, basta lavar com água e sabão e proceder à vacinação.
O cidadão, ainda angustiado com a doença do primo, informou ao médico que havia lido na internet que, dos anos noventa até agora, a maioria dos casos de raiva humana no Brasil foi registrada nas regiões norte e nordeste. O médico respondeu que era isso mesmo, e que a maioria das notificações dos casos é feita a partir dessas regiões.