Questões de Concurso Público Prefeitura de Campos Novos - SC 2025 para Professor de Ciências

Foram encontradas 30 questões

Q3139957 Pedagogia

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Educação e saúde sempre foram temas que caminharam juntos. Há um consenso de que os anos 80 "apontaram para o limiar de uma nova era, que conduz a humanidade para além da modernidade... a pós-modernidade, uma sociedade com ênfase na informação e no conhecimento". Entretanto, nem sempre a população tem informações sobre os seus direitos em saúde e o acesso a essa informação é básico para a participação no sistema de saúde e democratização dos serviços.


LEFÈVRE e LEFÈVRE, 2004; KLEIN, 1984 apud MAINARDI, Neuza; PEREIRA, IMTB; PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Educação e Saúde na Modernidade e Pós-Modernidade: um resgate da história. Revista Extensão em Foco, n. 8, 2013.

Só ocorre aprendizagem e, portanto, construção do conhecimento, quando o aluno se faz sujeito nesse processo, quando ele é ativo, participante, quando parte para a busca, quando quer aprender.

Identifique e marque abaixo, a alternativa que concorde com o texto no que se refere à educação.
Alternativas
Q3139958 Ciências

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Educação e saúde sempre foram temas que caminharam juntos. Há um consenso de que os anos 80 "apontaram para o limiar de uma nova era, que conduz a humanidade para além da modernidade... a pós-modernidade, uma sociedade com ênfase na informação e no conhecimento". Entretanto, nem sempre a população tem informações sobre os seus direitos em saúde e o acesso a essa informação é básico para a participação no sistema de saúde e democratização dos serviços.


LEFÈVRE e LEFÈVRE, 2004; KLEIN, 1984 apud MAINARDI, Neuza; PEREIRA, IMTB; PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Educação e Saúde na Modernidade e Pós-Modernidade: um resgate da história. Revista Extensão em Foco, n. 8, 2013.

No que se refere à saúde, atualmente vive-se num momento de transição epidemiológica onde:

I.Observa-se o ressurgir de doenças já tidas como controladas, como: tuberculose, hanseníase, febre amarela, dengue.
II.Diminuiu consideravelmente a incidência de doenças crônico-degenerativas e aumentou a de doenças infectocontagiosas.

É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q3139959 Pedagogia
Dentre as fontes de receitas que compõem o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, existe uma porcentagem que é composta por impostos como: Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD), Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), dentre outros. Qual é a porcentagem das receitas que compõem o FUNDEB? Assinale a alternativa CORRETA
Alternativas
Q3139960 Direito Constitucional
Conforme disposto no Art. 7 da Constituição Federal/98, são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

I.Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.
II.Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.
III.Duração do trabalho normal não superior a nove horas diárias e quarenta e quatro semanais.

É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q3139961 Ciências
A ligação covalente ocorre quando os átomos envolvidos tendem a receber elétrons. Como é impossível que todos os átomos recebam elétrons sem ceder nenhum, eles compartilham seus elétrons, formando pares eletrônicos. Cada par eletrônico é constituído por um elétron de cada átomo e pertence simultaneamente aos dois átomos.
Fonte: Usberco, João; Salvador, Edgard. Química — volume único. 5. ed. reform. São Paulo: Saraiva, 2002.

Diante disso, por que a ligação covalente também pode ser chamada de ligação molecular?
Alternativas
Q3139962 Pedagogia
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê proteção integral à criança e ao adolescente. Dentre os direitos relativos à saúde, dispõe-se da obrigatoriedade de aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimento: 
Alternativas
Q3139963 Pedagogia
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394/96), o dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de acesso público e gratuito (X) para todos os que não os concluíram na idade própria. Substitua o (X) do texto pela alternativa CORRETA.
Alternativas
Q3139964 Ciências
A desnutrição humana é uma condição que afeta populações de todas as nações, sejam elas subdesenvolvidas ou tecnologicamente avançadas. Sobre a mesma, julgue os excertos a seguir:

Excerto I.A desnutrição humana está associada a uma série de fatores que incluem a pobreza, a negligência e o abuso de drogas, e consiste de aspectos biológicos, psicológicos e sociológicos. Um fator agravante associado aos efeitos de longa duração, ou até mesmo permanentes, é o de que estes vários dispositivos e práticas comportamentais, associados à desnutrição, tendem a ser transmitidos de geração a geração.

Excerto II.A maturação do sistema nervoso central depende de diretrizes genéticas, da complexidade e do grau da estimulação ambiental e de alimentação adequada, sendo a desnutrição um dos principais fatores não genéticos que afetam o desenvolvimento cerebral.
Fonte: SCHWEIGERT, Ingrid Dalira; SOUZA, Diogo Onofre Gomes de; PERRY, Marcos Luiz Santos. Desnutrição, maturação do sistema nervoso central e doenças neuropsiquiátricas. Revista de Nutrição,  v. 22, p. 271-281, 2009.

Sobre os excertos, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q3139965 Ciências
Duas situações envolvem a redução do tamanho de uma população, um é o efeito gargalo que é quando morre de uma vez, muitos indivíduos da população, geralmente por fatores ambientais, e o outro é o efeito fundador, onde há migração de um pequeno grupo da população original para uma região anteriormente não habitada pela espécie. Esses dois exemplos da evolução referem-se à:
Alternativas
Q3139966 Ciências
O ensino de Ciências engloba temas como aqueles relacionados à utilização racional de um recurso qualquer, de modo a se obter um rendimento considerado bom, garantindo-se, entretanto, sua renovação ou sua autossustentação. Também se relaciona ao uso apropriado do meio ambiente dentro dos limites capazes de manter sua qualidade e seu equilíbrio em níveis aceitáveis.
Fonte: Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente, saúde. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: 128p.

O conceito acima refere-se à:
Alternativas
Q3139967 Pedagogia
O atendimento educacional especializado está disposto no Decreto n° 7.611/11, onde apresenta como objetivos do atendimento educacional especializado alguns itens como os descritos abaixo, julgue-os como Verdadeiros (V) ou Falsos (F):

(__)Prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino personalizado e diferenciado.
(__)Garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes.
(__)Assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino.

Assinale a alternativa com a sequência CORRETA de cima para baixo.
Alternativas
Q3139968 Ciências
Na relação entre os seres vivos e o ambiente, o consumo reduz a disponibilidade tanto dos recursos renováveis quanto dos recursos não-renováveis. A respeito desse tema, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F):

(__)Quando uma demanda cresce tanto que o suprimento de recursos decrescente não pode mais atender as necessidades, o tamanho da população estabiliza, ou pode começar a diminuir.
(__)Por meio da diminuição dos recursos, os consumidores não limitam seu próprio crescimento populacional.
(__)À medida que uma população cresce, sua demanda total de recurso cresce também.

Fonte: Ricklefs, R.E. A Economia da Natureza. Quinta edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2003.

Assinale a alternativa com a sequência CORRETA de cima para baixo.
Alternativas
Q3139969 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Não espalha


Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.


Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.


Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.


Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.


Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.


Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.


O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.


E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.


Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você. 


Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.


Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.


Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.


− O que houve?


− Eu não sei se te amo.


Não sei o que é amor − ela me disse. Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?


Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.


Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.


Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:


− Amar é só gostar de ficar junto, filha.


Ela, inesperadamente, respondeu:


− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha 

No texto adaptado de Fabrício Carpinejar, a expressão "economiza no 'eu te amo', porém é abundante na prática da reciprocidade" pode ser interpretada, no contexto, como: 
Alternativas
Q3139970 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Não espalha


Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.


Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.


Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.


Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.


Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.


Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.


O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.


E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.


Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você. 


Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.


Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.


Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.


− O que houve?


− Eu não sei se te amo.


Não sei o que é amor − ela me disse. Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?


Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.


Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.


Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:


− Amar é só gostar de ficar junto, filha.


Ela, inesperadamente, respondeu:


− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha 

No trecho do texto adaptado de Fabrício Carpinejar:

"Não queira QUE o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente."

Considere o primeiro "que" presente na frase. Com base na análise morfossintática, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3139971 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Não espalha


Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.


Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.


Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.


Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.


Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.


Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.


O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.


E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.


Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você. 


Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.


Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.


Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.


− O que houve?


− Eu não sei se te amo.


Não sei o que é amor − ela me disse. Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?


Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.


Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.


Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:


− Amar é só gostar de ficar junto, filha.


Ela, inesperadamente, respondeu:


− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha 

Leia o texto abaixo e analise as questões de pontuação presentes.

No trecho do texto adaptado de Fabrício Carpinejar, considere a seguinte passagem:

"Prendemo-nos ao 'eu te amo' como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade."

Com base nas normas da língua portuguesa, analise as funções e os efeitos do uso da pontuação na construção de sentido do texto e assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3139972 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Não espalha


Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.


Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.


Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.


Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.


Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.


Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.


O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.


E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.


Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você. 


Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.


Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.


Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.


− O que houve?


− Eu não sei se te amo.


Não sei o que é amor − ela me disse. Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?


Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.


Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.


Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:


− Amar é só gostar de ficar junto, filha.


Ela, inesperadamente, respondeu:


− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha 

Em relação às regras de acentuação gráfica, assinale a alternativa que apresenta uma afirmação INCORRETA:
Alternativas
Q3139973 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Não espalha


Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.


Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.


Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.


Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.


Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.


Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.


O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.


E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.


Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você. 


Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.


Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.


Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.


− O que houve?


− Eu não sei se te amo.


Não sei o que é amor − ela me disse. Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?


Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.


Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.


Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:


− Amar é só gostar de ficar junto, filha.


Ela, inesperadamente, respondeu:


− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha 

No texto adaptado de Fabrício Carpinejar, observa-se o uso de figuras de linguagem como recurso estilístico para enriquecer a expressividade do discurso. No trecho:

"Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos."

Analise o uso das figuras de linguagem nesse trecho e assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3139974 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Não espalha


Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.


Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.


Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.


Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.


Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.


Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.


O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.


E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.


Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você. 


Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.


Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.


Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.


− O que houve?


− Eu não sei se te amo.


Não sei o que é amor − ela me disse. Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?


Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.


Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.


Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:


− Amar é só gostar de ficar junto, filha.


Ela, inesperadamente, respondeu:


− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha 

Leia o trecho a seguir, adaptado do texto de Fabrício Carpinejar, e analise a colocação pronominal em destaque:

"Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?"

Com base nas normas gramaticais da língua portuguesa, identifique a alternativa correta quanto ao uso da colocação pronominal:
Alternativas
Q3139975 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Não espalha


Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.


Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.


Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.


Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.


Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.


Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.


O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.


E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.


Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você. 


Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.


Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.


Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.


− O que houve?


− Eu não sei se te amo.


Não sei o que é amor − ela me disse. Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?


Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.


Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.


Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:


− Amar é só gostar de ficar junto, filha.


Ela, inesperadamente, respondeu:


− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha 

Considere o seguinte trecho do texto adaptado de Fabrício Carpinejar:

"E, de repente, quem ama muito nem diz 'eu te amo', economiza no 'eu te amo', porém é abundante na prática da reciprocidade."

Com base nos estudos sobre vícios de linguagem, analise a construção da frase e assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q3139976 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Não espalha


Prendemo-nos ao "eu te amo" como se fosse uma convenção inadiável, uma etiqueta implacável. Seu pronunciamento é uma sentença obrigatória, uma sondagem diária da fidelidade.


Há aqueles que não saem de casa se o cônjuge não retribui as palavrinhas mágicas.


Não sou adepto dessa birra e chantagem com Beatriz. Que ela simplesmente me ame, sem depender de provas, sem se ver ameaçada por testes quantitativos.


Circula uma tirania de que precisamos falar sempre, para que a companhia não tenha dúvidas daquilo que sentimos.


Mas a jura não é tão importante quanto demonstrar amor. E você pode expressar o carinho silenciosamente, a lealdade secretamente.


Ou seja, é preferível proteger, confiar e selar a empatia em atos de confluência a gritar votos aos quatro ventos.


O que vale é agir amorosamente, é se preocupar amorosamente, é se interessar pelo outro, é suprir o seu par com atenção, é trocar a saudade pela gentileza.


E, de repente, quem ama muito nem diz "eu te amo", economiza no "eu te amo", porém é abundante na prática da reciprocidade. É alguém que não se nega a estar perto, acessível, consciente de sua influência.


Temos que observar mais o exemplo do que as declarações: se a pessoa admira você, se a pessoa incentiva você, se a pessoa elogia você, se a pessoa ampara você, se a pessoa escuta você. 


Esse arcabouço de comportamentos deve prevalecer no romance. Não queira que o seu parceiro diga a todo momento o que ele mesmo já realiza naturalmente. É redundância.


Recordo um diálogo que vivi com a minha filha, quando ela tinha 11 anos.


Na hora de dar boa-noite, reparei que ela estava encabulada e arredia comigo. Tentei me aproximar.


− O que houve?


− Eu não sei se te amo.


Não sei o que é amor − ela me disse. Não me senti mal. Não me senti desvalorizado. Quem nunca se perguntou isso?


Há dias em que parece que você ama mais. Há dias em que parece que você ama menos. Há dias em que você se esquece de amar. Há dias em que você ama em dobro.


Lembro que fiz carinho na sua cabeça, cantei "O Leãozinho", de Caetano, e permaneci ao seu lado até que adormecesse.


Quando jurei que ela já tinha apagado e não estava mais me ouvindo, confidenciei:


− Amar é só gostar de ficar junto, filha.


Ela, inesperadamente, respondeu:


− Então, eu te amo, pai, mas não espalha.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/29/naoespalha 

No texto adaptado de Fabrício Carpinejar, o autor apresenta uma reflexão sobre a forma de expressar o amor. Com base no texto, é correto afirmar que:
Alternativas
Respostas
1: B
2: C
3: D
4: A
5: B
6: D
7: D
8: A
9: A
10: D
11: B
12: A
13: A
14: B
15: C
16: A
17: A
18: D
19: B
20: A