O desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interação social, ou seja, de sua
interação com outros indivíduos e com o meio. Para substancialidade, no mínimo duas pessoas
devem estar envolvidas ativamente trocando experiências e ideias. A interação entre os indivíduos
possibilita a geração de novas experiências e conhecimento. A aprendizagem é uma experiência
social, mediada pela utilização de instrumentos e signos, de acordo com os conceitos utilizados pelo
próprio autor. Um signo, dessa forma, seria algo que significaria alguma coisa para o indivíduo,
como a linguagem falada e a escrita. A aprendizagem é uma experiência social, a qual é mediada
pela interação entre a linguagem e a ação. Para ocorrer a aprendizagem, a interação social deve
acontecer dentro da Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), que seria a distância existente entre
aquilo que o sujeito já sabe, seu conhecimento real, e aquilo que o sujeito possui potencialidade
para aprender, seu conhecimento potencial. Dessa forma, a aprendizagem ocorre no intervalo da
ZDP, onde o conhecimento real é aquele que o sujeito é capaz de aplicar sozinho, e o potencial é
aquele que ele necessita do auxílio de outros para aplicar. O professor deve mediar a aprendizagem
utilizando estratégias que levem o aluno a tornar-se independente e estimule o conhecimento
potencial, de modo a criar uma nova ZDP a todo momento. O professor pode fazer isso estimulando
o trabalho com grupos e utilizando técnicas para motivar, facilitar a aprendizagem e diminuir a
sensação de solidão do aluno. Mas este professor também deve estar atento para permitir que este
aluno construa seu conhecimento em grupo com participação ativa e a cooperação de todos os
envolvidos. Sua orientação deve possibilitar a criação de ambientes de participação, colaboração e
constantes desafios. Essa teoria mostra-se adequada para atividades colaborativas e troca de ideias,
como os modelos atuais de fóruns e chats. O texto acima resume uma Teoria da Educação,
desenvolvida por: