Questões de Concurso Público Câmara de Valinhos - SP 2017 para Jornalista
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No Microsoft Excel 2010, em sua configuração original, um usuário criou a planilha a seguir:
Considerando que as células A1 e B1 estão formatadas
como data, assinale a alternativa que apresenta o resultado
correto da fórmula =A1+4 inserida na célula B2.
No Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, um usuário criou uma apresentação com 4 slides e configurou uma transição de slides entre os slides 2 e 3. Depois de algum tempo, o usuário removeu essa transição.
Durante uma apresentação de slides, ao se pressionar
ENTER na exibição do slide 2, a apresentação
Fascínio
De todos aqueles ratos de cinemateca que formaram a Nova Onda do cinema francês no final dos anos 60, só Truffaut ficou. Eu sei que os outros continuam aí, fazendo boas coisas, mas só de Truffaut pode-se dizer que se estabeleceu no ramo do cinema. A noite americana mostra o porquê. Truffaut nunca pretendeu do cinema nada além do cinema. O mais admirável em A noite americana é a sua contenção, a sua extrema economia de propósitos. Outro diretor teria aproveitado a oportunidade — um filme sobre a feitura de um filme — para armar um jogo intelectual qualquer, um truque de espelhos, a fantasia e a realidade, a arte e a vida, e olhem só como eu sou engenhoso. Truffaut, não. Faz um filme convencional sobre Truffaut fazendo um filme convencional. Mas Truffaut faz grandes filmes convencionais.
Não é que ele seja superficial. Fellini também é um superficial e substitui as ideias pelo barroquismo de imagem. Está certo, a imagem inteligente é uma das formas que o cinema tem de ser profundo. Truffaut não se interessa em ser profundo. A primeira mágica do cinema, o fato do cinema em si, já basta como fascínio. Nada de muito extraordinário acontece em A noite americana, e a grande homenagem de Truffaut ao cinema é transformar o fato corriqueiro de um filme sendo feito num espetáculo extraordinário. Truffaut, como todos da sua geração, começou no cinema pelo deslumbramento. A diferença entre ele e o resto é que ele continua deslumbrado. Durante as quase duas horas de A Noite americana, o cinema reina e nos emociona.
Profundamente. E Truffaut está tão comovido quanto a gente.
(Luis Fernando Verissimo. Banquete com os deuses: cinema, literatura, música e outras artes. Rio de Janeiro, Objetiva, 2011. Adaptado)