Questões de Concurso Público Prefeitura de Buritizal - SP 2018 para Assistente Social

Foram encontradas 50 questões

Q1032526 Matemática

A tabela mostra os itens comprados por uma pessoa, a respectiva quantidade e o valor unitário dos itens.


                     Item                       Quantidade             Valor unitário

                    Seringas                        15                         R$ 4,00

       Pares de luvas descartáveis      12                         R$ 5,50

              Pacotes de gaze                   8                               ?


Considerando-se os 35 itens comprados, na média, cada item saiu por R$ 4,40. O preço unitário de um pacote de gaze é

Alternativas
Q1036340 Português
Leia o texto, para responder a questão.

     Todos sabemos que para falar a uma criança e ser verdadeiramente ouvido por ela é preciso ter clareza sobre o que sentimos e o que queremos transmitir. No caso do luto, nossa dificuldade para lidar com o assunto pode atrapalhar – e muito – a forma como uma criança que perdeu alguém querido vai reagir. A raiz do problema está na nossa cultura: os tabus relacionados à morte tornam ainda mais dura a vivência infantil do luto. Nossa tendência é preferir o silêncio para não enfrentar nossa própria dor nem vê-la refletida no outro.
      No Ocidente, a morte ainda é tabu. Quase não falamos sobre isso e torcemos para que a criança não pergunte e não tenhamos de responder. O desconforto maior, na verdade, é do adulto. É parte da nossa cultura a dificuldade de falar sobre coisas tristes.
    Uma proposta que poderia ajudar a quebrar o tabu é a da psicóloga americana Jessica Zitter. Ela acredita que deveríamos incluir os temas do luto e da morte no currículo escolar. Mas, até uma iniciativa dessa ser aceita e tornar-se acessível a toda a sociedade, as crianças verão e sentirão os adultos lidando de forma problemática com o luto, o que aumentará ainda mais sua insegurança. Tendo perdido um dos pais, elas vivem situações como o Dia dos Pais ou o Dia das Mães na escola. São ocasiões em que a exposição da ausência intensifica a dor. Sobre isso, vai a primeira provocação: não seria hora de as escolas eliminarem esses dias e passarem a adotar – se acharem importante – o Dia da Família? Isso poderia ajudar muito. 
(Rita de Almeida. A infância e a morte. Veja, 03.01.2018. Adaptado)
Do ponto de vista da autora,
Alternativas
Q1036341 Português
Leia o texto, para responder a questão.

     Todos sabemos que para falar a uma criança e ser verdadeiramente ouvido por ela é preciso ter clareza sobre o que sentimos e o que queremos transmitir. No caso do luto, nossa dificuldade para lidar com o assunto pode atrapalhar – e muito – a forma como uma criança que perdeu alguém querido vai reagir. A raiz do problema está na nossa cultura: os tabus relacionados à morte tornam ainda mais dura a vivência infantil do luto. Nossa tendência é preferir o silêncio para não enfrentar nossa própria dor nem vê-la refletida no outro.
      No Ocidente, a morte ainda é tabu. Quase não falamos sobre isso e torcemos para que a criança não pergunte e não tenhamos de responder. O desconforto maior, na verdade, é do adulto. É parte da nossa cultura a dificuldade de falar sobre coisas tristes.
    Uma proposta que poderia ajudar a quebrar o tabu é a da psicóloga americana Jessica Zitter. Ela acredita que deveríamos incluir os temas do luto e da morte no currículo escolar. Mas, até uma iniciativa dessa ser aceita e tornar-se acessível a toda a sociedade, as crianças verão e sentirão os adultos lidando de forma problemática com o luto, o que aumentará ainda mais sua insegurança. Tendo perdido um dos pais, elas vivem situações como o Dia dos Pais ou o Dia das Mães na escola. São ocasiões em que a exposição da ausência intensifica a dor. Sobre isso, vai a primeira provocação: não seria hora de as escolas eliminarem esses dias e passarem a adotar – se acharem importante – o Dia da Família? Isso poderia ajudar muito. 
(Rita de Almeida. A infância e a morte. Veja, 03.01.2018. Adaptado)
Assinale a alternativa que reescreve a passagem “Nossa tendência é preferir o silêncio para não enfrentar nossa própria dor nem vê-la refletida no outro.”, de acordo com a norma-padrão.
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Q1036345 Português
Leia o texto, para responder a questão.

     Todos sabemos que para falar a uma criança e ser verdadeiramente ouvido por ela é preciso ter clareza sobre o que sentimos e o que queremos transmitir. No caso do luto, nossa dificuldade para lidar com o assunto pode atrapalhar – e muito – a forma como uma criança que perdeu alguém querido vai reagir. A raiz do problema está na nossa cultura: os tabus relacionados à morte tornam ainda mais dura a vivência infantil do luto. Nossa tendência é preferir o silêncio para não enfrentar nossa própria dor nem vê-la refletida no outro.
      No Ocidente, a morte ainda é tabu. Quase não falamos sobre isso e torcemos para que a criança não pergunte e não tenhamos de responder. O desconforto maior, na verdade, é do adulto. É parte da nossa cultura a dificuldade de falar sobre coisas tristes.
    Uma proposta que poderia ajudar a quebrar o tabu é a da psicóloga americana Jessica Zitter. Ela acredita que deveríamos incluir os temas do luto e da morte no currículo escolar. Mas, até uma iniciativa dessa ser aceita e tornar-se acessível a toda a sociedade, as crianças verão e sentirão os adultos lidando de forma problemática com o luto, o que aumentará ainda mais sua insegurança. Tendo perdido um dos pais, elas vivem situações como o Dia dos Pais ou o Dia das Mães na escola. São ocasiões em que a exposição da ausência intensifica a dor. Sobre isso, vai a primeira provocação: não seria hora de as escolas eliminarem esses dias e passarem a adotar – se acharem importante – o Dia da Família? Isso poderia ajudar muito. 
(Rita de Almeida. A infância e a morte. Veja, 03.01.2018. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o emprego e a colocação dos pronomes, nas expressões destacadas, estão de acordo com a norma-padrão.
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Q1036348 Português
Leia o texto, para responder a questão.

     Eram duas mulheres brigando – e depois não houve nada. Embolaram-se por qualquer motivo, e não queriam desprender-se uma da outra. Não havendo superioridade física acentuada de uma das partes, as duas se fundiram num corpo confuso e sacudido de vibrações que ia e vinha pela calçada, lento e brusco, nervoso e rítmico. O instinto de dança subsistia no íntimo das contendoras, prevalecendo sobre as tentativas dos corpos para se abaterem mutuamente, e tudo se fazia em silêncio, como se baila, mesmo porque nenhuma palavra adiantaria à cólera das mulheres, que só o jogo de músculos e nervos saberia exprimir numa linguagem dinâmica e cheia de consequências. Brigaram bem cinco minutos, uma eternidade para entreveros. Não tinham pressa de acabar.
      Brigavam com fúria e ao mesmo tempo com método. O fato de uma não ser bastante vigorosa para decidir logo a peleja não impediu que ela dominasse a outra. Dominava, mas a outra não se rendia.
(Carlos Drummond de Andrade. Luta. Fala, amendoeira)
A passagem do texto em que o trecho destacado expressa o sentido de causa em relação àquele a que se vincula é:
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Q1036360 Serviço Social
A apropriação e o desenvolvimento no Serviço Social brasileiro, das diversas tendências de análise e interpretações sobre a realidade social e sobre a intervenção profissional, não se mostraram isentos de tensões e confrontos internos. Foi no âmbito do movimento de reconceituação, na década de 1970, que se definiram, explicitamente, as diferentes vertentes voltadas à fundamentação do exercício do Serviço Social: a de inspiração fenomenológica, a marxista e a modernizadora, esta última caracterizada pela incorporação de abordagens funcionalistas, estruturalistas e mais tarde
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Q1036361 Serviço Social
Para entender a profissão em seu processo de institucionalização, é preciso situá-la no contexto capitalista, produtor de práticas sociais, políticas e culturais, que permeiam a trama de relações da sociedade. O conceito de reprodução dessas relações sociais é fundamental para apreender o Serviço Social como instituição inserida na sociedade. Tal inserção implica considerar o Serviço Social a partir de dois ângulos: como realidade vivida e representada pela consciência de seus agentes profissionais e como atividade que independe da sua vontade e consciência, por ser socialmente determinada pelas circunstâncias sociais objetivas, que imprimem ao exercício profissional certa
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Q1036362 Serviço Social
A interlocução entre o Serviço Social e a tradição marxista inicia-se na década de 1960. Essa aproximação processa-se no interior de um movimento social que não é exclusivo ao Brasil, caracterizado pela pressão dos movimentos revolucionários, pela rebelião estudantil e pelas influências internas do golpe militar de 1964. É nesse contexto que emerge a Reconceituação do Serviço Social na América Latina que, no âmbito da profissão, questionou
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Q1036363 Serviço Social
Na atualidade, o Serviço Social apresenta respostas profissionais a partir de diferentes perspectivas teórico-metodológicas, ideológicas, ético-políticas e técnico-operativas. Caracterizam o exercício profissional as distintas concepções acerca das possibilidades de intervenção face à análise dos conflitos, das tensões e contradições que compõem os cenários da sociedade brasileira. No entanto, é hegemônico no Serviço Social os referenciais para sua intervenção, construídos ao longo das últimas décadas, entre os quais destacam-se o Código de Ética, as diretrizes curriculares e
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Q1036364 Serviço Social
Há uma conexão entre o Serviço Social e as Políticas Sociais, na medida em que os assistentes sociais atuam nessas políticas, intervindo nas mais variadas expressões da questão social, na perspectiva de acesso aos direitos sociais. No entanto, as recentes mudanças societárias capitalistas repercutem diretamente nas políticas sociais, resultando em um quadro de retração dos direitos sociais dos cidadãos. Frente aos desafios postos à intervenção profissional, em vista do redesenho das políticas sociais, estudiosos do assunto são categóricos em afirmar que não há uma nova questão social e sim sua forma mais radical e alienada, caracterizada pela banalização do humano e pela
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Q1036365 Serviço Social
O Serviço Social, compreendido como uma especialização do trabalho na sociedade capitalista, surge quando o Estado passa a implementar as políticas sociais, em resposta às expressões da questão social. Novas configurações do Estado apresentam-se diante das inúmeras mudanças do contexto socioeconômico e das correlações de forças sociais. Permeada pelo seu projeto ético-político, a profissão acompanha as alterações e fases do capital, por meio
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Q1036366 Serviço Social
Há uma profunda relação entre as mudanças na ordem capitalista e as transformações que ocorrem nas políticas sociais. Alterações na esfera da produção e do trabalho, associadas à hegemonia liberal-financeira, estão diretamente vinculadas à ruptura da relação trabalho/proteção social e à reconfiguração das políticas sociais. Tais políticas passam a ser condicionadas à lógica da contrapartida de seus beneficiários, tornando-se cada vez mais
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Q1036367 Serviço Social
Diante da perspectiva neoliberal, que desvincula a pobreza de seus determinantes estruturais, atribui-se aos pobres a responsabilidade de superação da pobreza, por meio de seus próprios recursos; trata-se de ativar trabalhos precarizados, intensificados e superexplorados. Considerando que o exercício do Serviço Social se desenvolve no contexto de relações entre classes e, diante dessa perspectiva incidente sobre a política social, a superação da pobreza toma o lugar
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Q1036368 Serviço Social
A tradição profissional trata o conjunto de atividades desempenhadas pelo assistente social como prática, vinculando-a à categoria de práxis social. Uma das mudanças na análise do exercício profissional é aquela que considera o Serviço Social como especialização do trabalho coletivo, dentro da divisão social e técnica do trabalho, no capitalismo. Transitar de uma interpretação para outra não é uma mudança de nomenclatura, mas de concepção. Significa entender que o trabalho do assistente social se organiza conforme as exigências econômicas e sociopolíticas da acumulação capitalista, moldando-se em função das condições e relações específicas em que se realiza, como partícipe
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Q1036369 Serviço Social
O parecer social é uma manifestação emitida como parte final ou conclusão de um laudo ou como resposta à solicitação colocada ao assistente social. De forma sucinta, deve focar nos objetivos do trabalho solicitado e na situação analisada, pautando-se em fundamentos teóricos, éticos e técnicos, inerentes ao Serviço Social. Nesse sentido, é correto afirmar que, considerando seu caráter conclusivo, o parecer social deve
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Q1036370 Serviço Social
A partir da primeira metade dos anos de 1930, o Estado amplia sua abordagem pública da questão social por meio de ações voltadas para a emergente classe operária brasileira, com atividades educacionais, serviços sanitários, entre outras. Para o trabalhador, sem carteira assinada ou desempregado, restavam as obras sociais e filantrópicas que se mantiveram responsáveis pela assistência e segregação dos mais pobres. A ação filantrópica, nesse período, efetiva-se como reação à questão social sob a perspectiva
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Q1036371 Serviço Social
A recorrente analogia entre assistência social e filantropia não é resultado de mero desconhecimento de suas diferenças, mas se trata de uma atitude orientada por uma intencionalidade de manutenção da assistência sob a ótica do dever moral e submetida a interesses clientelistas e paternalistas. Outra explicação para tal equivalência é da resistência imposta para a implementação da assistência social, na medida em que é uma política em constante conflito com as formas capitalistas de
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Q1036372 Serviço Social
Em se tratando da relação interventiva do Serviço Social com os processos de mobilização e organização popular, é correto afirmar que há, na contemporaneidade, duas tendências: uma restrita ao compromisso com as lutas das classes subalternas pela defesa dos direitos, na perspectiva do Estado de bem-estar, e outra comprometida com essas lutas no sentido da superação da ordem burguesa e construção do socialismo. Ambas entendem que o Serviço Social possui uma função que produz efeitos na maneira de pensar e agir dos sujeitos envolvidos com a ação profissional, função esta denominada
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Q1036373 Serviço Social
Historicamente o Serviço Social teve sua atividade legitimada pelo conjunto da sociedade por meio da implementação das instituições criadas pelo Estado ou a ele associadas. Com a tendência de redução do Estado, tem-se a diminuição do espaço profissional do assistente social mediante a racionalização dos gastos com as políticas sociais, o sucateamento do aparato organizacional e institucional e a precarização das condições de trabalho, principalmente em face do processo de
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Q1036374 Serviço Social
O caráter interdisciplinar se faz presente no Serviço Social, tanto no seu processo de formação e produção do conhecimento como em suas ações profissionais. No entanto, ao discutir interdisciplinaridade é necessário atentar para os conceitos de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade e transdisciplinaridade, que apresentam variações no grau de cooperação e coordenação entre as disciplinas. Nesses aspectos, a interdisciplinaridade situa-se em um nível avançado, na medida em que todo o conhecimento é valorizado e as relações de intersubjetividade e de co-propriedade são baseadas em uma atitude de
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: C
4: A
5: C
6: B
7: D
8: C
9: A
10: D
11: E
12: C
13: A
14: D
15: B
16: D
17: A
18: E
19: B
20: C