As sociedades urbano-industriais contemporâneas trazem, “embutido”, o conhecimento sistematizado. Desse
modo, a educação escolar, socialmente incumbida de
transmiti-lo às novas gerações, é imprescindível às práticas sociais em geral e às práticas produtivas, particularmente, havendo uma articulação da desigualdade social
com o sucesso ou o fracasso escolar dos indivíduos, os
quais entram na definição dos papéis que eles terão e
dos lugares sociais que ocuparão, nessas sociedades.
Como afirma Contreras (2002): “A educação não é um
problema da vida privada dos professores, mas uma
ocupação socialmente encomendada e responsabilizada
publicamente.” Corresponde a compromisso ético e social que exige competência profissional. Terezinha Rios
(2001) articula suas reflexões às desse autor e analisa
que a competência do professor compreende as dimensões técnica, estética, política e ética, sendo esta última
fundante da competência, pois as demais dimensões,
embora apoiadas em fundamentos próprios, guiam-se
por princípios éticos, quando, nas experiências docentes,