Questões de Concurso Público Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos - SP 2018 para Professor de Educação Básica II - História

Foram encontradas 28 questões

Q1179192 Pedagogia
Não se aprende História apenas no espaço escolar. As crianças e jovens têm acesso a inúmeras informações, imagens e explicações no convívio social e familiar, nos festejos de caráter local, regional, nacional e mundial. São atentos às transformações e aos ciclos da natureza, envolvem-se com os ritmos acelerados da vida urbana, da televisão e dos videoclipes, são seduzidos pelos apelos de consumo da sociedade contemporânea e preenchem a imaginação com ícones recriados a partir de fontes e épocas diversas. Nas convivências entre as gerações, nas fotos e lembranças dos antepassados e de outros tempos, crianças e jovens socializam-se, aprendem regras sociais e costumes, agregam valores, projetam o futuro e questionam o tempo [...] É preciso diferenciar, entretanto, o saber que os alunos adquirem de modo informal daquele que aprendem na escola. (Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. História.)

Nesse sentido, segundo os PCNs, o saber histórico escolar
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Q1179193 Pedagogia
[...] não é difícil encontrar nos livros didáticos afirmações, algumas vezes contundentes e fortes, contra o racismo e o preconceito e, portanto, encorajando os alunos a terem uma visão de “respeito e tolerância em relação aos grupos etnicamente diversos”. Há, em quase todos, uma valorização de “uma nacionalidade que surge da diversidade”. A congruência de três raças – brancos, negros e índios – na formação do povo brasileiro é sempre lembrada. Mas uma leitura mais atenta destes manuais mostra as dificuldades em lidar com a existência de diferenças étnicas e sociais na sociedade brasileira atual. (Luís D. B. Grupioni. “Livros didáticos e fontes de informações sobre as sociedades indígenas no Brasil”. Em Aracy L. da Silva e Luís D. B. Grupioni (orgs.). A temática indígena na escola.)

Grupioni, entre outras críticas, aponta que os livros didáticos
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Q1179194 Pedagogia
As propostas curriculares de História elaboradas nos últimos anos estão relacionadas aos debates e confrontos surgidos no final do período da ditadura militar quando se impôs Estudos Sociais em substituição à História e Geografia para as oito séries iniciais da escolarização, mantendo-se precariamente as duas disciplinas no 2o grau, para atender, na prática, aos exames vestibulares e não como proposta de formação geral necessária para um ensino terminal profissionalizante ou técnico, conforme estava prescrito no texto oficial do currículo para esse nível de escolarização. (Circe Bittencourt. “Capitalismo e cidadania nas atuais propostas curriculares de História”. Em Circe Bittencourt (org.). O saber histórico na sala de aula.)

Também na ditadura militar, segundo Circe Bittencourt,
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Q1179195 Pedagogia
Os programas [de 1942] eram periodizados fazendo usos das épocas consagradas pela historiografia clássica. No caso da História Geral e quanto à História do Brasil, a periodização era a mesma que o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro havia estabelecido a partir das sugestões de seus sócios, que discutiam como deveria ser escrita a História do Brasil. Considerando a História como a genealogia da nação, esta se iniciava com a História da formação de Portugal e os grandes descobrimentos que incluíam o Brasil no processo civilizatório. (Kátia Abud. “Currículos de História e políticas públicas: os programas de História do Brasil na escola secundária”. Em Circe Bittencourt (org.). O saber histórico na sala de aula.)
Nesses programas, a História era pensada como
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Q1179196 Pedagogia
[...] os conteúdos a serem trabalhados com os alunos não se restringem unicamente ao estudo de acontecimentos e conceituações históricas. É preciso ensinar procedimentos e incentivar atitudes nos estudantes que sejam coerentes com os objetivos da História. (Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. História.)

Entre outros procedimentos, os PCNs destacam
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Q1179197 Pedagogia
Para que uma atividade seja caracterizada como estudo do meio, segundo os PCNs, é necessária a
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Q1179198 Pedagogia
Não deve existir preocupação em ensinar formalmente aos alunos os ritmos de tempo predominantes em uma ou em outra sociedade histórica. Deve-se estudar relações e estabelecer distinções ao se realizar estudos de épocas. (Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. História.)
Desse cuidado, decorre a possibilidade de o estudante
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Q1179199 Pedagogia
A transposição didática do fazer histórico pressupõe, entre outros procedimentos, que se trabalhe a compreensão e a explicação histórica. Podem ser priorizados alguns pontos da explicação histórica para serem transpostos para a sala de aula e comporem o que se denominaria a Educação Histórica. (Maria Auxiliadora Schmidt. “A formação do professor de História e o cotidiano da sala de aula”. Em Circe Bittencourt (org.). O saber histórico na sala de aula.)

Entre esses procedimentos, a autora destaca
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Respostas
9: B
10: D
11: E
12: A
13: E
14: C
15: A
16: D