Questões de Concurso Público Prefeitura de Sertãozinho - SP 2018 para Professor de Educação Básica II – Português

Foram encontradas 30 questões

Q1052368 Português
Leia o texto para responder à questão.

Teto de vidro

    Em 1940, apenas 34% das mulheres no Brasil sabiam ler e escrever, segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ir além da alfabetização e ingressar em uma universidade era atividade rara para elas.
    A primeira universidade brasileira, estruturada na maneira como conhecemos hoje, administrada por uma reitoria e organizada nas vertentes do ensino, pesquisa e extensão, surgiu na década de 1920, com a Universidade do Rio de Janeiro, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na década de 1930, surge a principal universidade do Brasil: a Universidade de São Paulo (USP).
    A criação da USP se dá com a organização da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, atualmente Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Desde a década de 1930 até hoje, a Faculdade teve somente uma mulher no cargo de diretora: Sandra Margarida Nitrini, que desempenhou a função entre 2008 e 2012.
    A advogada Esther de Figueiredo Ferraz foi a primeira professora mulher da USP, ocupando o cargo na década de 1950, vinte anos após a criação da universidade. Mais que isso, Esther se tornou a primeira docente mulher na Faculdade mais antiga do Brasil, a Faculdade de Direito de São Paulo, fundada em 1827 e integrada à USP em 1932. Desde o século 19, a Faculdade de Direito da USP teve somente uma mulher no cargo de diretora, Ivette Senise Fonseca, que ocupou a cadeira entre 1998 e 2002.
    Ser a primeira docente universitária do Brasil permitiu que Esther fosse também pioneira em outras áreas: foi a primeira reitora mulher da Universidade Mackenzie e a primeira ministra da história nacional, em 1982, ocupando a pasta da Educação. Apesar de muitos avanços das mulheres no setor educacional, Esther ainda é a única mulher nomeada ministra da Educação no Brasil.
(Laís Modelli, Teto de vidro. Revista Cult, setembro de 2016)
A leitura permite concluir que se trata de
Alternativas
Q1052369 Português
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Teto de vidro

    Em 1940, apenas 34% das mulheres no Brasil sabiam ler e escrever, segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ir além da alfabetização e ingressar em uma universidade era atividade rara para elas.
    A primeira universidade brasileira, estruturada na maneira como conhecemos hoje, administrada por uma reitoria e organizada nas vertentes do ensino, pesquisa e extensão, surgiu na década de 1920, com a Universidade do Rio de Janeiro, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na década de 1930, surge a principal universidade do Brasil: a Universidade de São Paulo (USP).
    A criação da USP se dá com a organização da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, atualmente Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Desde a década de 1930 até hoje, a Faculdade teve somente uma mulher no cargo de diretora: Sandra Margarida Nitrini, que desempenhou a função entre 2008 e 2012.
    A advogada Esther de Figueiredo Ferraz foi a primeira professora mulher da USP, ocupando o cargo na década de 1950, vinte anos após a criação da universidade. Mais que isso, Esther se tornou a primeira docente mulher na Faculdade mais antiga do Brasil, a Faculdade de Direito de São Paulo, fundada em 1827 e integrada à USP em 1932. Desde o século 19, a Faculdade de Direito da USP teve somente uma mulher no cargo de diretora, Ivette Senise Fonseca, que ocupou a cadeira entre 1998 e 2002.
    Ser a primeira docente universitária do Brasil permitiu que Esther fosse também pioneira em outras áreas: foi a primeira reitora mulher da Universidade Mackenzie e a primeira ministra da história nacional, em 1982, ocupando a pasta da Educação. Apesar de muitos avanços das mulheres no setor educacional, Esther ainda é a única mulher nomeada ministra da Educação no Brasil.
(Laís Modelli, Teto de vidro. Revista Cult, setembro de 2016)
Assinale a alternativa em que a fala, transcrita de outra parte do texto lido, articula-se coerentemente ao título do texto, explicitando-lhe o significado relativo à questão da igualdade de gênero no ambiente acadêmico.
Alternativas
Q1052370 Português
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Teto de vidro

    Em 1940, apenas 34% das mulheres no Brasil sabiam ler e escrever, segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ir além da alfabetização e ingressar em uma universidade era atividade rara para elas.
    A primeira universidade brasileira, estruturada na maneira como conhecemos hoje, administrada por uma reitoria e organizada nas vertentes do ensino, pesquisa e extensão, surgiu na década de 1920, com a Universidade do Rio de Janeiro, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na década de 1930, surge a principal universidade do Brasil: a Universidade de São Paulo (USP).
    A criação da USP se dá com a organização da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, atualmente Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Desde a década de 1930 até hoje, a Faculdade teve somente uma mulher no cargo de diretora: Sandra Margarida Nitrini, que desempenhou a função entre 2008 e 2012.
    A advogada Esther de Figueiredo Ferraz foi a primeira professora mulher da USP, ocupando o cargo na década de 1950, vinte anos após a criação da universidade. Mais que isso, Esther se tornou a primeira docente mulher na Faculdade mais antiga do Brasil, a Faculdade de Direito de São Paulo, fundada em 1827 e integrada à USP em 1932. Desde o século 19, a Faculdade de Direito da USP teve somente uma mulher no cargo de diretora, Ivette Senise Fonseca, que ocupou a cadeira entre 1998 e 2002.
    Ser a primeira docente universitária do Brasil permitiu que Esther fosse também pioneira em outras áreas: foi a primeira reitora mulher da Universidade Mackenzie e a primeira ministra da história nacional, em 1982, ocupando a pasta da Educação. Apesar de muitos avanços das mulheres no setor educacional, Esther ainda é a única mulher nomeada ministra da Educação no Brasil.
(Laís Modelli, Teto de vidro. Revista Cult, setembro de 2016)
Com base em Koch e Elias (2011), identifica-se encadeamento por conexão em que há relação de contrajunção entre os enunciados em:
Alternativas
Q1052371 Português
Leia o texto para responder à questão.

Teto de vidro

    Em 1940, apenas 34% das mulheres no Brasil sabiam ler e escrever, segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ir além da alfabetização e ingressar em uma universidade era atividade rara para elas.
    A primeira universidade brasileira, estruturada na maneira como conhecemos hoje, administrada por uma reitoria e organizada nas vertentes do ensino, pesquisa e extensão, surgiu na década de 1920, com a Universidade do Rio de Janeiro, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na década de 1930, surge a principal universidade do Brasil: a Universidade de São Paulo (USP).
    A criação da USP se dá com a organização da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, atualmente Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Desde a década de 1930 até hoje, a Faculdade teve somente uma mulher no cargo de diretora: Sandra Margarida Nitrini, que desempenhou a função entre 2008 e 2012.
    A advogada Esther de Figueiredo Ferraz foi a primeira professora mulher da USP, ocupando o cargo na década de 1950, vinte anos após a criação da universidade. Mais que isso, Esther se tornou a primeira docente mulher na Faculdade mais antiga do Brasil, a Faculdade de Direito de São Paulo, fundada em 1827 e integrada à USP em 1932. Desde o século 19, a Faculdade de Direito da USP teve somente uma mulher no cargo de diretora, Ivette Senise Fonseca, que ocupou a cadeira entre 1998 e 2002.
    Ser a primeira docente universitária do Brasil permitiu que Esther fosse também pioneira em outras áreas: foi a primeira reitora mulher da Universidade Mackenzie e a primeira ministra da história nacional, em 1982, ocupando a pasta da Educação. Apesar de muitos avanços das mulheres no setor educacional, Esther ainda é a única mulher nomeada ministra da Educação no Brasil.
(Laís Modelli, Teto de vidro. Revista Cult, setembro de 2016)
Observe as passagens do texto:
•  Desde o século 19, a Faculdade de Direito da USP teve somente uma mulher no cargo de diretora, Ivette Senise Fonseca, que ocupou a cadeira entre 1998 e 2002. •  Ser a primeira docente universitária do Brasil permitiu que Esther fosse também pioneira em outras áreas...
Observando-se a palavra que, em destaque nos enunciados, conclui-se corretamente que
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Q1052372 Português
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    Ceia: do latim coena, última refeição do dia, o nosso popular jantar. A ceia de Natal, porém, tem suas singularidades, a primeira das quais são os convidados. O costume nasceu na Europa. Os cristãos deixavam abertas as portas das casas para que mendigos e viajantes pudessem compartilhar fraternalmente pelo menos uma refeição por ano. O romancista polonês Wladyslaw Stanislaw Reymont (1867-1925), Prêmio Nobel de Literatura em 1924, em Uma Lenda de Natal, situa sua trama na Polônia em certa noite natalina. Jesus, Judas e Pedro chegam esfomeados a uma estalagem. Não havendo nada para comer, a estalajadeira vende-lhes um ganso. Judas, ganancioso, sopra as penas da barriga da ave e pechincha no preço, dizendo que o ganso é muito magro. Jesus propõe que os três vão dormir, enquanto o ganso é preparado. Como a comida não é suficiente para todos, diz que quem tiver o sonho mais bonito comerá o ganso. Judas come a ave enquanto Pedro e Jesus dormem. Quando o mestre pergunta qual foi seu sonho, responde com cinismo: “Sonhei que me levantava e em sonho comia o ganso”. O escritor conclui que esta é a razão de o povo da Polônia guardar vigília na noite de Natal.
(Ângela Paiva Dionísio, Verbetes: um gênero além do dicionário.
Em: Machado e Bezerra [orgs.])
De acordo com a autora, o verbete enciclopédico apresenta informações linguísticas e extralinguísticas, além de uma heterogeneidade tipológica. Em relação a esta, identificam-se sequência expositiva e sequência narrativa, respectivamente, nas passagens:
Alternativas
Q1052373 Português
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    Ceia: do latim coena, última refeição do dia, o nosso popular jantar. A ceia de Natal, porém, tem suas singularidades, a primeira das quais são os convidados. O costume nasceu na Europa. Os cristãos deixavam abertas as portas das casas para que mendigos e viajantes pudessem compartilhar fraternalmente pelo menos uma refeição por ano. O romancista polonês Wladyslaw Stanislaw Reymont (1867-1925), Prêmio Nobel de Literatura em 1924, em Uma Lenda de Natal, situa sua trama na Polônia em certa noite natalina. Jesus, Judas e Pedro chegam esfomeados a uma estalagem. Não havendo nada para comer, a estalajadeira vende-lhes um ganso. Judas, ganancioso, sopra as penas da barriga da ave e pechincha no preço, dizendo que o ganso é muito magro. Jesus propõe que os três vão dormir, enquanto o ganso é preparado. Como a comida não é suficiente para todos, diz que quem tiver o sonho mais bonito comerá o ganso. Judas come a ave enquanto Pedro e Jesus dormem. Quando o mestre pergunta qual foi seu sonho, responde com cinismo: “Sonhei que me levantava e em sonho comia o ganso”. O escritor conclui que esta é a razão de o povo da Polônia guardar vigília na noite de Natal.
(Ângela Paiva Dionísio, Verbetes: um gênero além do dicionário.
Em: Machado e Bezerra [orgs.])
Koch e Elias (2011) observam que, “na narrativa, o pretérito perfeito marca o primeiro plano e o pretérito imperfeito marca o segundo plano (plano de fundo)”. Na nota enciclopédica, constata-se que
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Q1052374 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Ceia: do latim coena, última refeição do dia, o nosso popular jantar. A ceia de Natal, porém, tem suas singularidades, a primeira das quais são os convidados. O costume nasceu na Europa. Os cristãos deixavam abertas as portas das casas para que mendigos e viajantes pudessem compartilhar fraternalmente pelo menos uma refeição por ano. O romancista polonês Wladyslaw Stanislaw Reymont (1867-1925), Prêmio Nobel de Literatura em 1924, em Uma Lenda de Natal, situa sua trama na Polônia em certa noite natalina. Jesus, Judas e Pedro chegam esfomeados a uma estalagem. Não havendo nada para comer, a estalajadeira vende-lhes um ganso. Judas, ganancioso, sopra as penas da barriga da ave e pechincha no preço, dizendo que o ganso é muito magro. Jesus propõe que os três vão dormir, enquanto o ganso é preparado. Como a comida não é suficiente para todos, diz que quem tiver o sonho mais bonito comerá o ganso. Judas come a ave enquanto Pedro e Jesus dormem. Quando o mestre pergunta qual foi seu sonho, responde com cinismo: “Sonhei que me levantava e em sonho comia o ganso”. O escritor conclui que esta é a razão de o povo da Polônia guardar vigília na noite de Natal.
(Ângela Paiva Dionísio, Verbetes: um gênero além do dicionário.
Em: Machado e Bezerra [orgs.])
Observe as passagens:
•  ... do latim coena, última refeição do dia, o nosso popular jantar. A ceia de Natal... •  Não havendo nada para comer, a estalajadeira vende-lhes um ganso. Judas, ganancioso, sopra as penas da barriga da ave...
Nas passagens, a relação que há entre os termos destacados é, respectivamente, de
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Q1052375 Português
... há uma mudança na constituição dos sujeitos que frequentam os ambientes escolares e, também, uma ampliação dos canais e meios de comunicação – fazendo com que todos estejam aqui e em todos os lugares ao mesmo tempo – que acabam por promover um aumento da diversidade linguística e cultural, fazendo os sujeitos se confrontarem com a grande diversidade de textos orais e escritos que hoje circulam na sociedade. (A.V.M. Dias, Hipercontos multissemióticos. Em: Rojo e Moura: 2012)
Para o ensino de língua materna, o exposto implica pensar
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Q1052377 Português
De acordo com Bakhtin, o caráter dialógico da linguagem diz respeito
Alternativas
Q1052378 Português
Leia os textos 1 e 2.
Texto 1 Os cotistas com 70 anos ou mais serão os primeiros a receber os recursos, a partir do dia 19 de outubro [de 2017]. Em seguida, serão contemplados aposentados em geral, a partir de 17 de novembro e, a partir de 14 de dezembro, mulheres com 62 anos ou mais e homens com 65 anos ou mais. (www.g1.globo.com)
Texto 2
Imagem associada para resolução da questão

(http://fotografia.folha.uol.com.br)
Ao discorrer sobre a especificidade da Análise do Discurso, Fernanda Mussalim (em Mussalim e Bentes: 2004) explica que ela “se refere à linguagem apenas à medida que esta faz sentido para sujeitos inscritos em estratégias de interlocução, em posições sociais ou em conjunturas históricas”. Levando-se em consideração a conjuntura histórica, o diálogo intertextual entre os textos 1 e 2 aponta para o seguinte sentido:
Alternativas
Respostas
11: B
12: B
13: E
14: C
15: A
16: D
17: D
18: B
19: A
20: E