A escola para pessoas comuns, nem nobres, nem clérigos, é própria das sociedades urbano-industriais que,
impulsionadas pelo capitalismo, atingiram enorme desenvolvimento tecnológico para a produção de bens materiais ao mesmo tempo que engendraram relações sociais de exploração do homem pelo homem, resultando
em desafiadora desigualdade social. No Brasil, que se
urbanizou e industrializou no decorrer do século XX, é
na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional de 1996, que a educação
escolar vem figurar como direito