“Mais uma vez, ao longo dos anos, me ponho em frente
de páginas em branco para escrever sobre o processo de
alfabetização de adultos. Parece-me interessante salientar que o fato de haver tratado várias vezes este assunto
não mata em mim nem sequer diminui um certo estado
de espírito, típico de quem discute pela primeira vez um
tema. É que para mim, não há assuntos encerrados. É
por isso que penso e re-penso o processo de alfabetização como quem está sempre diante de uma novidade,
mesmo que, nem toda vez tenha novidades sobre que falar. Mas, ao pensar e ao re-pensar a alfabetização, penso
ou re-penso a prática em que me envolvo. Não penso ou
re-penso o puro conceito, desligado do concreto, para,
em seguida, descrevê-lo” (Freire, 1991). Considerando a
obra A Importância do Ato de Ler, de Paulo Freire (1991),
sobre o processo de alfabetização, é correto afirmar que