É dever do médico revelar aos pais ou responsáveis legais de...

A alternativa correta é: C - certo

Vamos entender o contexto e as razões para essa escolha. A questão aborda um aspecto ético crucial no atendimento médico a adolescentes, e baseia-se nas diretrizes do Código de Ética Médica.

Sigilo Médico: O sigilo é um dos pilares fundamentais da relação médico-paciente. Contudo, existem circunstâncias específicas onde revelar informações sigilosas pode ser necessário. No caso de adolescentes, o Código de Ética Médica permite que o médico rompa o sigilo em situações que envolvam risco de vida.

Risco de Vida: A justificativa para a resposta correta está no fato de que situações que apresentam risco de vida, como abuso sexual, tentativa de autoextermínio, gravidez e uso de drogas, exigem uma abordagem que possa garantir a segurança do paciente. Nesses casos, a revelação aos pais ou responsáveis é permitida e até mesmo encorajada para que se possa tomar as devidas providências.

Portanto, na situação apresentada, ao informar os responsáveis sobre tais eventos, o médico estaria agindo em conformidade com o Código de Ética Médica, assegurando a proteção e o bem-estar do adolescente.

É importante que os alunos de concursos públicos compreendam essas nuances éticas, pois elas são frequentes na prática médica, especialmente quando se lida com pacientes menores de idade.

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A questão está correta. O dever do médico de comunicar aos pais ou responsáveis legais sobre situações que envolvam risco de vida para pacientes adolescentes, tal como abuso sexual, tentativa de autoextermínio, gravidez e uso de drogas, é estabelecido pela legislação e pelo Código de Ética Médica. No entanto, no caso em questão, a paciente de 16 anos solicita informações sobre DST e contraceptivos, e pede que o médico não informe a sua mãe. Essas circunstâncias não envolvem necessariamente um risco de vida, e considerando o direito à privacidade e confidencialidade da paciente, o médico não é obrigado a revelar essa consulta aos pais ou responsáveis. A questão trata de um aspecto importante da relação médico-paciente, que é o respeito à autonomia e à privacidade do paciente, especialmente quando se trata de adolescentes e questões de saúde sexual e reprodutiva.