A Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do S...

Alternativa correta: A - Na promoção da autonomia administrativa da gestão da rede de serviços, de maneira a articular processos de trabalho e as relações entre os profissionais e a população atendida.

A Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do Sistema Único de Saúde, conhecida como HumanizaSUS, tem como objetivo central humanizar os processos de trabalho em saúde. Isso significa que ela visa promover a autonomia administrativa e a integração entre profissionais e usuários, melhorando as relações e os processos de trabalho dentro do SUS. A alternativa A reflete exatamente esse objetivo ao mencionar a promoção da autonomia administrativa e a articulação dos processos de trabalho e das relações.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

Alternativa B: A elaboração de ações que envolvam todos os usuários do SUS para orientá-los sobre os procedimentos necessários é importante, mas não é o foco principal da HumanizaSUS. A HumanizaSUS vai além da orientação, buscando mudar as práticas e relações no sistema de saúde.

Alternativa C: O mapeamento e diagnóstico dos problemas dos equipamentos de saúde são atividades relevantes para a gestão, mas não estão no centro da HumanizaSUS, que se preocupa mais com a humanização dos processos e das relações de trabalho do que com questões estruturais e diagnósticas.

Alternativa D: Cursos de capacitação para gestores são ações que podem contribuir para a melhoria da gestão, porém não refletem diretamente o conceito de humanização central ao HumanizaSUS, que busca mais a articulação e integração dos processos e das relações dentro do sistema de saúde.

HumanizaSUS é uma política que visa transformar a maneira como o cuidado e a gestão são realizados no SUS, promovendo a participação de todos os envolvidos e fortalecendo a autonomia e o protagonismo dos trabalhadores e usuários do sistema.

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A Política de Humanização parte de conceitos e dispositivos 

que visam à reorganização dos processos de trabalho em saúde, propondo centralmente transformações nas relações sociais, que envolvem trabalhadores e gestores em sua experiência cotidiana de organização e condução de serviços; e transformações nas formas de produzir e prestar serviços à população. Pelo lado da gestão, busca-se a implementação de instâncias colegiadas e horizontalização das “linhas de mando”, valorizando a participação dos atores, o trabalho em equipe, a chamada “comunicação lateral”, e democratizando os processos decisórios, com corresponsabilização de gestores, trabalhadores e usuários. 

No campo da atenção, têm-se como diretrizes centrais a 

acessibilidade e integralidade da assistência, permeadas pela 

garantia de vínculo entre os serviços/trabalhadores e população, e avançando para o que se tem nomeado como “clínica ampliada”, capaz de melhor lidar com as necessidades dos sujeitos.

Na promoção da autonomia administrativa da gestão da rede de serviços, de maneira a articular processos de trabalho e as relações entre os profissionais e a população atendida.