A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP, do inglês Pre-Exposure Pro...

Possui elevada eficácia na prevenção da transmissão do HIV, tornando o uso de preservativo desnecessário para quem faz a PrEP.

A PrEP deve ser sempre associada ao uso de preservativo devido ao risco de transmissão de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e as hepatites virais B e C, exceto quando se pratica, exclusivamente, a modalidade de sexo oral.

Podem iniciar imediatamente a PrEP os indivíduos com alto risco de infecção pelo HIV que tiveram uma exposição recente de risco, que estiverem fora da janela de 72 horas para o início de PEP e que se apresentam durante a avaliação inicial sem sinais e sintomas de infecção pelo HIV.

Recomenda-se que as outras ISTs também sejam testadas nesta população. Havendo confirmação do diagnóstico de sífilis, infecção por Chlamydia sp ou gonococo, estas devem ser tratadas imediatamente e a PrEP iniciada após a confirmação de cura.

Portadores de infecção crônica pelo vírus da hepatite B não poderão realizar a PrEP pelo risco de desenvolvimento de resistência ao tenofovir. Deve-se primeiro tratar a infecção pelo vírus da hepatite B e havendo resposta sustentada da carga viral, iniciar a PrEP.