No RN abaixo de 34 semanas, indica-se o clampeamento imedia...

Vamos explorar a questão em detalhes para entender por que a alternativa correta é Errado.

Tema central: A questão aborda o manejo do clampeamento do cordão umbilical em recém-nascidos (RNs) prematuros, especificamente aqueles com idade gestacional abaixo de 34 semanas. Entender as práticas recomendadas para o clampeamento do cordão é crucial, pois isso pode impactar a saúde imediata e a longo prazo do RN.

Conhecimentos necessários: Para responder corretamente, é essencial ter conhecimento sobre as diretrizes atuais de neonatologia relacionadas ao clampeamento do cordão umbilical em prematuros. As práticas recomendadas têm como base estudos que analisam os efeitos do tempo de clampeamento sobre a circulação fetal e neonatal, a prevenção de anemia e o suporte a um melhor desenvolvimento.

Justificativa da alternativa correta: A alternativa correta é Errado. O clampeamento imediato do cordão umbilical, especialmente em RNs abaixo de 34 semanas, não é a prática recomendada atualmente. Estudos indicam que o clampeamento tardio do cordão (após 30 a 60 segundos ou mais) pode beneficiar RNs prematuros ao permitir uma melhor transição cardiovascular, aumentar o volume de sangue e reduzir a necessidade de transfusões de sangue.

O conceito é que, ao esperar um pouco antes de clampear o cordão, o sangue da placenta tem mais tempo para passar para o bebê, o que é especialmente importante em bebês prematuros, que são mais propensos a complicações como a anemia. A prática do clampeamento tardio está alinhada com as diretrizes de muitas organizações de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda considerar o clampeamento tardio em prematuros, respeitando as condições de estabilidade do RN.

Por que a alternativa é incorreta: A afirmação de que o clampeamento imediato deve ser realizado "independentemente de sua vitalidade" é incorreta porque desconsidera o manejo individualizado baseado na condição clínica do RN. Se o bebê está estável, o clampeamento tardio é mais benéfico. Apenas em situações de emergência, onde a reanimação imediata é necessária, o clampeamento imediato poderia ser considerado.

Em resumo, a alternativa é Errado porque ignora a prática atual que sugere clampeamento tardio como benéfico para recém-nascidos prematuros, salvo exceções em situações de emergência.

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A assertiva está errada. O clampeamento imediato do cordão umbilical em recém-nascidos (RN) abaixo de 34 semanas não é recomendado de forma indiscriminada, independentemente de sua vitalidade. De acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o clampeamento do cordão umbilical deve ser realizado entre um e três minutos após o nascimento, para todos os bebês, não sendo influenciado pela idade gestacional. Esse tempo permite a transição do recém-nascido e a transferência de sangue do cordão para o bebê, que pode ser benéfica, principalmente em prematuros, que podem se beneficiar da maior quantidade de sangue, ajudando a prevenir anemia. A exceção a essa regra seria apenas em casos de emergência, onde seria necessário intervenção médica imediata no bebê, o que não parece ser o caso do cenário apresentado.