Assinale a alternativa em que a pontuação está empregada con...
Leia o texto para responder à questão.
Relações de desamor
Um dia, uma médica conversou com Leila sobre relacionamentos amorosos que não acabam, mas deixam de ser amorosos. A doutora disse que, após anos trabalhando em consultório, ainda não conseguia deixar de se espantar com o comportamento de alguns casais maduros. A mulher ia acompanhar o marido e, durante toda a consulta, demonstrava de forma clara o desprezo e o desamor que sentia pelo companheiro. Eram palavras ríspidas, comentários irônicos, ausência absoluta de qualquer gesto de companheirismo e afeto.
– Ele faz tudo errado! – diz uma das mulheres.
– Explica direito o que você está sentindo! – outra ordena ao marido.
A sensação que Leila tem é de que são mulheres que, de uma forma ou de outra, foram dominadas pelo marido ou traídas por ele. Enfim, mulheres que se decepcionaram profundamente com o companheiro, mas decidiram levar o casamento adiante. E agora, porque o marido está mais envelhecido ou com a saúde frágil, precisando ou até mesmo dependendo delas, as mulheres dão o troco. Continuam com o companheiro, mas se colocam numa posição superior e, sempre que possível, deixam claro: não sentem qualquer admiração ou respeito por aquela pessoa que está ali do seu lado.
Leila saiu do consultório pensando em casais que conhecia com esse comportamento descrito pela médica, do quanto é constrangedor presenciar tais situações e como é melancólico constatar que, às vezes, o que une duas pessoas que passaram uma vida juntas é o rancor. São casais que exercitam diariamente a agressividade, o desrespeito e a amargura. Não só as mulheres, claro, são capazes desse exercício de desamor.
Infelizmente, a crueldade do ser humano é muito maior do que gostaríamos de supor, e as relações proporcionam oportunidades infinitas para magoar, humilhar ou arrasar o outro. O certo, quando o amor deixa de existir, seria separar -se, até para que novas histórias de amor pudessem nascer, mas, acima de tudo, para evitar que tantas outras coisas essenciais sejam enterradas. Entre elas, a capacidade – dificílima – de eventualmente perdoar.
(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)
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Assertiva D
Naquela tarde, a doutora atendeu vários casais de idosos e se chateou muito.
S.V.c.A
A - Observando, certos casais de idosos percebe-se: que nem sempre há amor. Errado.
A vírgula e os dois pontos estão errados.
Observando certos casais, percebe-se: nem sempre há amor.
ou
Observando certos casais, percebe-se que nem sempre há amor.
B - Após algum tempo muitas pessoas, acabam se acomodando, nas relações. Errado.
Há 2 erros:
I - Adjunto adverbial longo deve ser seguido de vírgula (após algum tempo, ...).
II - Não separa o sujeito do verbo com vírgula (muitas pessoas acabam...).
C - A médica, conversou com Leila, sobre o comportamento dos casais maduros. Errado.
A médica conversou com Leila... (Não separa o sujeito do verbo).
D - Naquela tarde, a doutora atendeu vários casais de idosos e se chateou muito. Certo.
E - Homens, e mulheres têm, comportamentos agressivos uns com os outros. Errado.
I - Vírgula errada entre o sujeito composto (Homens e mulheres têm...).
II -Não separa o complemento do objeto ( ... têm comportamentos agressivos...)
Gab. D
A) Observando, certos casais de idosos percebe-se: que nem sempre há amor.
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B) Após algum tempo muitas pessoas, acabam se acomodando, nas relações.
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C) A médica, conversou com Leila, sobre o comportamento dos casais maduros.
___________________________________________________________________________________________________
D) Naquela tarde, a doutora atendeu vários casais de idosos e se chateou muito.
___________________________________________________________________________________________________
E) Homens, e mulheres têm, comportamentos agressivos uns com os outros.
GAB. D
Não se separa sujeito de verbo
GABARITO D
Esta banca trabalha alguns pontos bem repetitivos : O emprego de pontuação na ordem direta
Não se separa sujeito do verbo , verbo dos complementos...
a) Observando, certos casais de idosos percebe-se: que nem sempre há amor.
Segundo a gramática, nas orações subordinadas substantivas o emprego de vírgulas é adequado quando
temos uma oração apositiva. aqui não é o caso para tanto.
Vc pode consular as fontes:
P & Spadoto
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/as-oracoes-subordinadas-uso-virgula.htmhttps://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/as-oracoes-subordinadas-uso-virgula.htm
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b) Após algum tempo muitas pessoas, acabam se acomodando, nas relações.
Não se separa sujeito do verbo por meio de vírgulas.
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c) A médica, conversou com Leila, sobre o comportamento dos casais maduros.
Não se separa sujeito do verbo por meio de vírgulas
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d) Naquela tarde, a doutora atendeu vários casais de idosos e se chateou muito.
Adjunto adverbial deslocado .
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e) Não se separa sujeito do verbo por meio de vírgulas.
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