No caso mencionado, a epilepsia é o mais provável diagnósti...

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Q1686481 Medicina
A mãe de uma criança de 4 anos de idade levou a filha ao setor de emergência com queixa de que a menina “sacudiu o corpo todo”, pela primeira vez, após ter dado uma medicação para febre. Ela relata que a criança estava com temperatura de 38 ºC, poucos espirros, tosse seca e que a crise foi rápida, não sabendo especificar o tempo.


Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.  
No caso mencionado, a epilepsia é o mais provável diagnóstico, cujos fatores de risco incluem atraso do desenvolvimento e crise febril complexa.
Alternativas

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A alternativa correta é E - errado.

Vamos entender por que. O tema central da questão é sobre convulsões febris em crianças, um fenômeno comum e geralmente benigno, que ocorre quando uma criança com febre tem uma convulsão. É importante distinguir entre uma convulsão febril simples e uma convulsão febril complexa, e saber que elas não são o mesmo que epilepsia.

No caso descrito, uma criança de 4 anos apresentou uma convulsão após febre. A descrição sugere uma convulsão febril simples, que é geralmente rápida e ocorre em crianças entre 6 meses e 5 anos. Essas convulsões são frequentemente desencadeadas por febre e não indicam epilepsia.

Por que a alternativa é "errado": A questão sugere que o diagnóstico mais provável é epilepsia, associando erroneamente com convulsão febril complexa. No entanto, uma única convulsão febril simples, sem outros sinais neurológicos ou histórico, não é geralmente considerada um sinal de epilepsia.

Para afirmar que há risco de epilepsia, seria necessário observar outros fatores, como múltiplas convulsões sem febre, história familiar de epilepsia, ou sinais de lesão cerebral. No caso apresentado, esses elementos não estão presentes.

Por que não se trata de epilepsia: Epilepsia é um transtorno neurológico caracterizado por convulsões recorrentes sem febre, não relacionado a crises febris ocasionais. Portanto, a descrição não suporta um diagnóstico de epilepsia.

Compreender a diferença entre convulsões febris e epilepsia é crucial para a prática pediátrica. Isso evita diagnósticos incorretos e tratamentos desnecessários.

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Comentários

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A questão está errada porque, embora a crise febril possa ser de fato um fator de risco para o desenvolvimento de epilepsia, não há informações suficientes no texto para afirmar que a epilepsia é o diagnóstico mais provável. A "sacudida" que a menina deu poderia ser causada por uma convulsão febril, que é comum em crianças de 6 meses a 5 anos e geralmente ocorre no primeiro dia de doença, muitas vezes antes que os pais percebam que a criança está doente. Essas convulsões são geralmente curtas e param por si mesmas. Além disso, não há informação no texto que sugere atraso no desenvolvimento da criança, que é outro fator de risco para epilepsia mencionado na questão. Portanto, com base nas informações fornecidas, a declaração de que a epilepsia é o diagnóstico mais provável é errada.

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