De acordo com as relações argumentativas do texto, se uma aç...

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Q35208 Português
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Julgue os seguintes itens, a respeito da organização das estruturas lingüísticas e das idéias do texto acima.
De acordo com as relações argumentativas do texto, se uma ação não for "virtuosa" (L.7), ela não resulta de decisão interior; se não for "ética" (L.6), ela não será consciente, livre e responsável.
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Comentários

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Segundo o texto:Ação ética = consciente, livre e responsávelAção virtuosa = realizada em conformidade com o bom e o justoA segunda parte a assertiva, que versa sobre a ção ética, está correta, mas quando trata da ação virtuosa erra, pois uma ação NÃO virtuosa RESULTA de um decisão interior, resulta da vontade do agente, porém essa decisão NÃO está "em conformidade com o bom e o justo."Bem difícil essa...;)
caros amigos, existe outro motivo para um possível erro. Extrapolando o português e chegando a lógica de argumentação temos conforme o texto "que uma só será ética se consciente, livre e responsável".Porém dizer que ela não será ética se nao for consciente, livre e responsavel e equivocado. na oração, sao utilizadas conjunçoes aditivas, e para torna-la falsa, apenas UMA negativa basta. uma ação APENAS sem consciencia já não e etica. desta forma uma ação pode ser consciente e livre, porém nao sera etica já que nao é responsavel.A interdisciplinaridade pode ajudar sempre
Concordo com a tese do Paulo. Em momento algum o autor faz uma ligação entre ação virtuosa e uma ação anterior. Realmente extrapolou.
Segundo a autora, a ação só pode ser ética se consciente. Depreende-se dessa argumentação que a consciência é uma condição necessária para uma ação ética. A assertiva, no entanto, tomou a relação entre ética e consciência como sendo suficiente, ou seja, basta uma ação ser consciente para ser ética e, portanto, se a ação não for ética é por que ela não foi consciente. Não é isso, obviamente, que a autora quis dizer. Pode acontecer de uma ação ser consciente e ainda assim não ser ética, pois a consciência é uma condição necessária, porém não suficiente da ética.

Olá caros,

Achei essa questão difícil, não tanto porque envolve lógica, mas porque não envolve nenhuma lógica. Todas as pessoas que vi tentarem resolvê-la, um livro de resoluções,  inclusive eu durante um tempo, tentaram pensar em uma implicação lógica: "resultar de uma ação interior"(p) => "ação virtuosa"(q). Muitos afirmaram erroneamente que ~q não implica ~p (o que está errado segundo qualquer material de lógica, para achar este assunto basta procurar por contraposição: http://pt.wikipedia.org/wiki/Contraposi%C3%A7%C3%A3o. Ou seja,  se p => q, então ~q => ~p). 

Entretanto, o único problema problema com a afirmativa da questão é que deveria se referir a "ação ética", tal como está no texto, e não somente "ação". Estaria correto afirmar que: se uma ação ética não for "virtuosa", ela não resulta de decisão interior.

Ou seja, essa é uma questão de português, não de lógica!

Ps: aos interessados na lógica da questão atentem que as implicações estão se dando em sentido inverso (q, se p) ao normalmente disposto (se p, então q). Se p  for verdade, então q  será sempre verdade; se q for verdade, então não se pode concluir nada de p (q não implica p).  Ou seja, a suficiência da implicação não está em questão. Estamos analisando apenas um sentido da implicação. Também não importa os outros termos intermediários (no texto seria a liberdade), pois pela propriedade tricotômica(se p=>s=>q, então p => q)  sempre se pode fazer a análise sobre os termos finais (p ou q). Mas, isso deve ser meio estranho para quem nunca viu essas coisas.


Por favor comentem, gostaria de saber se concordam com a minha análise.

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