Na consulta do 6° mês de vida, o VDRL deverá ser não reag...

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Q1686508 Medicina
Durante a visita de alojamento conjunto, ao solicitar a caderneta de acompanhamento obstétrico da mãe de um recém-nascido (RN), verificaram-se sorologias para sífilis positivas no primeiro trimestre da gestação. A gestante foi tratada com benzilpenicilina benzatina na dose total de 7,2 milhões UI. O VDRL da mãe após o tratamento reduziu de 1:32 para 1:8.


A respeito desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Na consulta do 6° mês de vida, o VDRL deverá ser não reagente nos casos em que a criança não tiver sido infectada.
Alternativas

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Para resolver a questão apresentada, é fundamental compreender o tema central, que envolve o acompanhamento sorológico do recém-nascido (RN) de uma mãe tratada para sífilis durante a gestação.

O ponto principal da questão é entender a importância do teste não-treponêmico VDRL para avaliar se o RN foi infectado. O tratamento da mãe com benzilpenicilina benzatina e a consequente redução do título de VDRL de 1:32 para 1:8 indica uma resposta terapêutica significativa. Essa redução indica que o tratamento foi eficaz, mas ainda precisamos monitorar o RN para detectar uma possível infecção congênita.

Alternativa Correta: C - certo

A alternativa correta é "C - certo". Isto porque, se a criança não foi infectada pela sífilis congênita, o teste VDRL, realizado no RN nos primeiros meses de vida, deverá se tornar não reagente até o sexto mês. Isso ocorre porque qualquer anticorpo presente teria sido passivamente transferido da mãe e, na ausência de infecção, esses anticorpos desaparecem à medida que o tempo passa.

Justificativa para Alternativa Correta: Após a efetiva resposta ao tratamento materno, como evidenciado pela redução do título de VDRL, o RN não deveria apresentar infecção ativa se não houve transmissão da bactéria. Portanto, o VDRL não reagente no sexto mês de vida sugere a ausência de infecção congênita.

Exame das Alternativas Incorretas: Nesse caso, a única alternativa presente é a correta, porém é importante notar que qualquer alternativa que sugerisse que o VDRL positivo no sexto mês significaria "normal" estaria incorreta. Isso indicaria uma possível infecção congênita não detectada ou não adequadamente tratada.

Ao abordar questões como essa, lembre-se de avaliar o contexto clínico completo e as implicações dos testes sorológicos de seguimento. Entender a dinâmica dos títulos de anticorpos e o efeito do tratamento materno é crucial para o manejo adequado do recém-nascido.

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A questão é sobre a evolução do VDRL (Venereal Disease Research Laboratory), um exame usado para detectar a sífilis, em uma criança cuja mãe teve a doença durante a gravidez. Segundo o enunciado, a mãe teve sorologias positivas para sífilis no primeiro trimestre da gravidez, mas foi tratada adequadamente. A resposta correta para a questão é "verdadeiro". O VDRL deve ser não reagente na consulta do 6° mês de vida da criança se ela não tiver sido infectada. A redução dos títulos do VDRL na mãe após o tratamento, de 1:32 para 1:8, sugere que ela foi tratada com sucesso, diminuindo a chance de transmissão vertical da sífilis para o recém-nascido. Portanto, se a criança não foi infectada, espera-se que o VDRL seja não reagente nessa fase.

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