Nas crianças com alteração inicial do líquor, neurossífilis,...
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Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Alergia e Imunologia Pediátrica |
Q1686514
Medicina
Texto associado
Durante a visita de alojamento conjunto, ao solicitar a caderneta
de acompanhamento obstétrico da mãe de um recém-nascido
(RN), verificaram-se sorologias para sífilis positivas no primeiro
trimestre da gestação. A gestante foi tratada com benzilpenicilina
benzatina na dose total de 7,2 milhões UI. O VDRL da mãe após
o tratamento reduziu de 1:32 para 1:8.
A respeito desse caso clínico e com base nos conhecimentos
médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Nas crianças com alteração inicial do líquor, neurossífilis, a
punção liquórica posterior deve ser reservada quando
aparecerem sinais e sintomas neurológicos.
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A questão está errada porque, de acordo com as diretrizes médicas, a punção liquórica não deve ser reservada apenas para quando aparecem sinais e sintomas neurológicos em crianças com neurossífilis. Na verdade, em crianças com alteração inicial do líquor, a punção liquórica deve ser realizada mesmo na ausência de sinais e sintomas neurológicos. Isto é crucial para o diagnóstico e tratamento adequados da neurossífilis, uma forma grave e potencialmente fatal de sífilis que afeta o sistema nervoso central. Se a punção liquórica fosse reservada apenas para quando os sintomas neurológicos fossem evidentes, o diagnóstico e o tratamento poderiam ser atrasados, colocando a saúde da criança em risco. Portanto, embora a mãe no caso clínico tenha sido tratada para sífilis durante a gravidez, a punção liquórica nas crianças não deve ser reservada apenas para quando aparecem sinais e sintomas neurológicos.
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