É necessário aproveitar a visita ao posto de saúde para ava...

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Q1686521 Medicina
Os avós levam uma criança de 1 ano de idade ao posto de vacinação para atualização da caderneta. Durante a conversa com o agente comunitário de saúde, os avós relatam preocupação com um exame ao nascimento, apesar de o neto estar bem, sem adoecimento. Contam que o primeiro teste do pezinho deu uma alteração na tireoide e, quando foi repetido, o resultado foi normal. Mesmo assim, eles não se mostraram tranquilos e ficam com medo de dar vacina, principalmente durante a pandemia.


A respeito desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
É necessário aproveitar a visita ao posto de saúde para avaliar a marca da vacinação BCG no lactente, pois, caso essa cicatriz vacinal não esteja presente, deve-se revaciná-lo.
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Na questão apresentada, estamos lidando com um caso clínico relacionado à vacinação de um lactente e preocupações dos avós a respeito de um teste realizado no nascimento. A questão central diz respeito ao manejo adequado de vacinação, especialmente no que tange à vacina BCG, com foco na presença ou ausência da cicatriz vacinal.

Tema central: A questão explora o conhecimento sobre a vacina BCG e a necessidade de revacinação em caso de ausência da cicatriz. A BCG é uma vacina importante para prevenir formas graves de tuberculose em crianças, e geralmente ela deixa uma cicatriz no local de aplicação, que serve como um indicador visual de que a vacinação foi realizada.

Alternativa correta: E - errado

Justificativa: A necessidade de revacinação com BCG não é indicada caso a cicatriz vacinal não esteja presente. A ausência de cicatriz pode ocorrer, mas não necessariamente indica falha na vacinação ou necessidade de revacinação. O procedimento padrão é não revacinar, pois a imunidade pode ter sido conferida mesmo sem a presença visível da cicatriz. Além disso, a revacinação pode não aumentar a proteção e não é uma prática recomendada pelas diretrizes de saúde pública. Portanto, a afirmação de que o lactente deve ser revacinado na ausência da cicatriz está incorreta.

Análise da alternativa errada: A alternativa "C - certo", que sugere que a revacinação é necessária em caso de ausência da cicatriz, está incorreta. Como discutido, a presença da cicatriz não é um marcador absoluto de imunização, e a revacinação não é indicada nesse contexto. Essa confusão pode surgir devido ao entendimento comum sobre a função visível de uma vacina, mas é importante sempre referir-se às diretrizes médicas e protocolos atualizados.

Ao resolver questões desse tipo, é crucial focar no entendimento das recomendações atuais das autoridades de saúde e considerar o contexto clínico e epidemiológico envolvido. Sempre tenha em mente que nem todas as situações exigem intervenção adicional, como a revacinação, apenas com base em sinais visuais.

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A afirmação está errada. O BCG, vacina contra a tuberculose, costuma deixar uma cicatriz no local onde foi aplicada, no entanto, a ausência desta cicatriz não é um indicativo de que a vacina não funcionou ou de que a criança precisa ser revacinada. De acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, a cicatriz deixada pela BCG não é um marcador de proteção, ou seja, a presença ou não da cicatriz não está associada à eficácia da vacina. Portanto, não é necessário revacinar uma criança que não apresente a cicatriz da BCG. Além disso, a revacinação BCG não está prevista no calendário básico de vacinação da criança.

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