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Q1686525 Medicina
Um lactente de 8 meses de vida chega ao serviço de emergência com quadro de lesões urticariformes em face e tronco, angioedema de pálpebra direita e lábios, vômito seguido de tosse seca, rouquidão e agitação motora, de início súbito há 20 minutos, cerca de 10 minutos após o almoço. Na refeição, ingeriu chuchu, batata inglesa, cenoura, arroz e ovo mexido. Já estava habituado ao consumo desses alimentos, mas, há uma semana, apresentou bolinhas avermelhadas e pruriginosas no rosto e no corpo após ingerir ovo cozido no almoço, que melhoraram após cerca de 20 minutos com banho. Ao exame físico, encontra-se em bom estado geral, corado, hidratado, afebril, eupneico, acianótico, com tosse seca repetitiva e rouquidão leve, sem estridor, choroso e irritado. Constatam-se MVF sem RA, FR = 41 irpm, SatO2 = 96% em ar ambiente, BRNF sem sopros, hemodinamicamente estável, abdome inocente, ativo e reativo, sem sinais meníngeos.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Em casos como esse, a via preferencial de administração de adrenalina é subcutânea nas pernas.
Alternativas

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Tema Central da Questão:

O caso clínico apresentado descreve um lactente com sinais e sintomas de uma possível reação alérgica aguda, possivelmente desencadeada por alergia alimentar, especificamente relacionada ao consumo de ovo. A manifestação envolve sintomas cutâneos, gastrointestinais e respiratórios, típicos de uma reação alérgica severa, como anafilaxia.

Para resolver esta questão, o aluno precisa compreender a abordagem de emergência para reações alérgicas agudas, incluindo o uso correto de adrenalina, que é o tratamento de primeira linha em casos de anafilaxia.

Alternativa Correta: E - errado

A afirmação de que a via preferencial de administração de adrenalina é subcutânea nas pernas está incorreta. Na prática clínica, a adrenalina deve ser administrada de forma intramuscular no músculo vasto lateral da coxa (região anterolateral da coxa), pois essa via permite uma absorção mais rápida da medicação, essencial para reverter rapidamente os sintomas de anafilaxia.

Justificativa:

Por que a alternativa é errada: A administração subcutânea da adrenalina não é recomendada em casos de anafilaxia devido à absorção mais lenta, o que pode retardar a resposta ao tratamento. No contexto de emergência, a rapidez na administração e resposta da medicação é crucial para evitar complicações graves.

Por que a administração intramuscular é preferida: Estudos demonstram que a via intramuscular no vasto lateral da coxa é mais eficaz para garantir a distribuição rápida da adrenalina, proporcionando um alívio mais rápido dos sintomas anafiláticos.

Portanto, a administração correta de adrenalina em reações anafiláticas é crucial para a segurança e sobrevivência do paciente.

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Comentários

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A afirmação é incorreta. Nos casos de anafilaxia, como o descrito na questão, a administração de adrenalina deve ser feita pela via intramuscular e não subcutânea. A administração intramuscular, especificamente na região lateral da coxa (vasto lateral), é preferencial porque promove a absorção mais rápida e eficaz do medicamento. A administração subcutânea pode resultar em uma absorção mais lenta e em uma resposta menos eficaz ao tratamento. Portanto, a afirmação da questão está errada ao sugerir a administração subcutânea de adrenalina como preferencial em casos de anafilaxia.

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