Mulher de 45 anos, obesa, apresenta primeiro episódio de ver...

Para resolver essa questão de concurso público sobre angiologia, é necessário compreender o quadro clínico descrito e o tratamento mais adequado para infecções na pele e tecidos subcutâneos, como linfangite e erisipela. A pergunta central gira em torno da conduta terapêutica para uma mulher que apresenta sinais de infecção após um procedimento de manicure.

Alternativa correta: E - A antibioticoterapia é a principal ação nas linfangites e erisipelas.

Justificativa: Linfangite e erisipela são infecções bacterianas que afetam a pele e os tecidos subcutâneos. O tratamento principal para essas condições é a antibioticoterapia, que visa eliminar a infecção bacteriana. No caso descrito, a paciente apresenta sinais clássicos de infecção, como vermelhidão, calor e febre alta, requerendo a administração de antibióticos para o tratamento efetivo.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

A - Compressão elástica ou inelástica: Não é recomendada na fase aguda de uma infecção ativa, pois pode agravar o quadro. O foco deve ser no controle da infecção primeiro, e não na compressão.

B - Antibioticoprofilaxia: Este é o uso preventivo de antibióticos, que não é indicado em um quadro já estabelecido de infecção como o da paciente. O tratamento requer antibioticoterapia ativa.

C - Níveis de VHS e PCR: Essa afirmação é incorreta, pois tanto o VHS (velocidade de hemossedimentação) quanto a PCR (proteína C-reativa) são indicadores de inflamação e podem sim estar associados à severidade da doença e auxiliar na avaliação do tratamento.

D - Fasceíte necrosante: A taxa de mortalidade mencionada está subestimada; na realidade, a fasceíte necrosante é uma condição grave, com taxas de mortalidade muito mais altas, geralmente acima de 20%. Além disso, não é o foco do quadro descrito.

Com essas análises, fica claro que a alternativa E é a correta, pois a antibioticoterapia é essencial nesse contexto clínico.

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A alternativa correta é: E - A antibioticoterapia é a principal ação nas linfangites e erisipelas.

Justificativa:

A paciente apresenta um quadro de linfangite (inflamação dos vasos linfáticos), provavelmente desencadeado por uma infecção no pododáctilo, devido à solução de continuidade na pele. Nesse contexto, o tratamento inicial é a antibioticoterapia, para combater a infecção, prevenir a disseminação e minimizar complicações.

Análise das alternativas:

A. É recomendada a aplicação de compressão elástica ou inelástica, mesmo na vigência de infecção.

• Incorreta. O uso de compressão elástica ou inelástica não é recomendado quando há infecção ativa, pois pode agravar a condição, dificultar a drenagem ou promover a disseminação da infecção. Em casos de linfangite e erisipela, o foco é no tratamento antimicrobiano, não na compressão.

B. A antibioticoprofilaxia é indicada para esse caso.

• Incorreta. A antibioticoprofilaxia não é indicada aqui, pois a paciente já apresenta sinais claros de infecção. O correto é iniciar o tratamento antibiótico terapêutico, visando erradicar a infecção já estabelecida. A profilaxia antibiótica é mais indicada em situações de risco de infecção, não em casos já diagnosticados.

C. Não há associação entre níveis de VHS e PCR na admissão hospitalar com a severidade da doença ou com o tempo de internação.

• Incorreta. Na verdade, há uma correlação entre níveis elevados de VHS (velocidade de hemossedimentação) e PCR (proteína C-reativa) com a severidade da infecção e o tempo de internação. Estes exames podem ser utilizados como indicadores de inflamação e monitoramento da resposta ao tratamento.

D. A fasceíte necrosante é rara e apresenta taxa de mortalidade entre 2 a 4%.

• Incorreta. A fasceíte necrosante é uma infecção grave e raramente se apresenta com quadro tão inicial e localizado como o caso desta paciente. Sua taxa de mortalidade é muito maior (pode chegar a 30-40%), e a condição se caracteriza por uma rápida progressão e envolvimento de tecidos mais profundos, o que não é observado neste caso.

E. A antibioticoterapia é a principal ação nas linfangites e erisipelas.

• Correta. O tratamento com antibióticos é de fato a principais medida terapêutica para infecções como linfangites e erisipelas, que são frequentemente causadas por bactérias como Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus. O tratamento adequado previne complicações graves e a disseminação da infecção.

Resumo:

A principal abordagem terapêutica para linfangite e erisipela, como no caso da paciente apresentada, é a antibioticoterapia. A infecção precisa ser tratada precocemente para evitar complicações como abscessos ou disseminação sistêmica.

Pontos chave:

◊ Antibioticoterapia é essencial para o tratamento de linfangite e erisipela.

◊ A compressão não é indicada na presença de infecção.

◊ Profilaxia antibiótica é indicada apenas em situações de risco de infecção, não quando a infecção já está presente.