Paciente com imunodeficiência combinada grave deve receber ...

Tema Central da Questão:

A questão aborda as indicações e contraindicações das vacinas em pacientes com condições específicas de saúde, como a imunodeficiência combinada grave. O conhecimento necessário para resolver esta questão inclui os princípios de imunologia, vacinologia e o manejo de pacientes imunocomprometidos, especialmente em situações que envolvem transplante de medula óssea.

Alternativa Correta: E - errado

Justificativa:

Pacientes com imunodeficiência combinada grave possuem um sistema imunológico extremamente frágil e comprometido. Para esses pacientes, a administração de vacinas, especialmente aquelas que contêm vírus vivos atenuados, pode ser perigosa e contraindicada. O risco é que o organismo não consiga combater o vírus atenuado, levando a infecções graves.

Antes de um transplante de medula óssea, o objetivo é proteger o paciente ao máximo, mas isso não inclui reforçar todas as vacinas, pois algumas podem representar um risco significativo. Em vez disso, recomenda-se uma avaliação cuidadosa e individualizada das vacinas indicadas, geralmente administrando apenas aquelas que são seguras e necessárias.

Por que a alternativa está incorreta? A afirmação de que deve haver um reforço de todas as vacinas é equivocada porque não leva em consideração as contraindicações específicas para pacientes com condições graves de imunodeficiência.

Resumo das Alternativas:

• C - certo: Não é a opção correta porque a afirmação não é verdadeira para pacientes com imunodeficiência combinada grave.
• E - errado: É a opção correta porque a recomendação de reforçar todas as vacinas para esses pacientes antes do transplante está incorreta.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

A afirmativa está incorreta. Pacientes com imunodeficiência combinada grave, uma condição em que o sistema imunológico é severamente comprometido, não devem receber todas as vacinas do Programa Nacional de Imunizações antes de um transplante de medula óssea. Existem dois tipos de vacinas: as vacinas vivas atenuadas e as vacinas inativas ou subunitárias. As vacinas vivas atenuadas, como a vacina contra a febre amarela ou a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), podem representar um risco para esses pacientes, pois contêm o patógeno vivo, embora enfraquecido, e podem causar doença nesses indivíduos imunocomprometidos. As vacinas inativas ou subunitárias, por outro lado, são geralmente seguras para esses pacientes. Portanto, a decisão sobre quais vacinas administrar deve ser baseada no tipo de vacina e na condição individual do paciente.