A unidade objetiva da verdade encontra-se, segundo Santo Tom...

A alternativa correta é a A - tanto a razão quanto a revelação procederem de um só e mesmo Deus.

Para entender essa questão, é importante saber que Santo Tomás de Aquino, um dos filósofos mais importantes do pensamento cristão medieval, buscou harmonizar a fé e a razão. Ele acreditava que ambas não se contradizem porque têm a mesma origem divina. Ou seja, tanto a razão quanto a revelação vêm de Deus, que é a fonte da verdade. Assim, mesmo sendo diferentes, elas não se opõem.

Vamos analisar as alternativas:

A - tanto a razão quanto a revelação procederem de um só e mesmo Deus.
Esta é a alternativa correta. Segundo Santo Tomás, a fé (revelação) e a razão têm a mesma origem divina. Portanto, devem estar em harmonia, pois um Deus verdadeiro não pode enganar ou se contradizer.

B - os intelectuais explicarem a verdade pela razão e os ignorantes, pela fé.
Esta alternativa está incorreta. Santo Tomás não faz essa distinção simplista entre intelectuais e ignorantes. Para ele, a verdade pode ser alcançada por ambos, pois tanto a fé quanto a razão são caminhos válidos para compreender o mundo, vindos da mesma origem.

C - a Teologia e a Filosofia serem saberes racionais que procedem do dogma cristão.
Essa alternativa não está correta. Enquanto a Teologia está intimamente ligada ao dogma cristão, a Filosofia, para Tomás de Aquino, é um campo de saber que utiliza a razão como ferramenta principal, não necessariamente ligada aos dogmas. Ambas, porém, devem ser harmonizadas, pois procedem de Deus, mas não porque ambas se fundam em dogmas cristãos.

D - somente o conhecimento racional proporcionado pela Filosofia poder alcançar igualmente a verdade pela fé.
Esta alternativa está errada. Santo Tomás de Aquino acredita que a Filosofia e a fé (ou Teologia) são complementares, e não que uma substitua ou alcance a verdade da outra. Ambas podem chegar à verdade, mas de formas diferentes, porque ambas têm a mesma origem divina.

Entender essa questão é crucial para compreender o pensamento tomista, que busca a conciliação entre fé e razão, um tema central na filosofia medieval.

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