A eritroblastose fetal, também denominada doença de Rhesus, ...

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Q2004393 Biologia
A eritroblastose fetal, também denominada doença de Rhesus, doença hemolítica por incompatibilidade Rh ou doença hemolítica do recém-nascido, surge quando
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Alternativa Correta: C

A questão aborda a eritroblastose fetal, também conhecida como doença hemolítica do recém-nascido, focando em uma situação de incompatibilidade sanguínea entre mãe e filho no que se refere ao fator Rh. Vamos entender melhor esse tema para justificar a alternativa correta e as incorretas.

A eritroblastose fetal ocorre quando há uma incompatibilidade entre o fator Rh do sangue da mãe e do bebê. Isto é, quando uma mãe Rh- (Rh negativo), que já produziu anticorpos anti-Rh em uma gestação anterior ou por exposição a sangue Rh+ (Rh positivo), gera um bebê Rh+. Esses anticorpos podem atravessar a placenta e atacar os glóbulos vermelhos do feto, causando hemólise (quebra das células vermelhas do sangue) e, consequentemente, anemia fetal.

No contexto da questão:

Alternativa C: Correta

Uma mãe Rh-, que já tenha gestado um filho Rh+ (ou que já tenha entrado em contato com sangue Rh+ durante uma transfusão inadequada), dá à luz a uma criança com sangue Rh+. Essa é a situação exata para a ocorrência de eritroblastose fetal, pois a mãe Rh- pode ter desenvolvido anticorpos que atacam as células vermelhas do bebê Rh+.

Justificativa das alternativas incorretas:

Alternativa A: Incorreta

Uma mãe Rh+ não desenvolve anticorpos contra o fator Rh, pois ela já possui o antígeno Rh em seu sangue. Portanto, a presença de um filho Rh-, ou contato com sangue Rh-, não causaria eritroblastose fetal.

Alternativa B: Incorreta

Embora descreva uma mãe Rh- que já tenha gestado um filho Rh+, a alternativa erra ao afirmar que a eritroblastose ocorreria se a nova criança fosse Rh-. Neste caso, o bebê Rh- não teria o fator Rh para ser alvo dos anticorpos da mãe, logo, não ocorreria a doença.

Alternativa D: Incorreta

Semelhante à alternativa A, uma mãe Rh+ não corre o risco de desenvolver anticorpos contra o fator Rh, mesmo que a criança seja Rh-. Portanto, esta configuração não leva à eritroblastose fetal.

Compreender a eritroblastose fetal é fundamental para resolver questões sobre incompatibilidades sanguíneas. O ponto central é a produção de anticorpos pela mãe Rh- contra o fator Rh presente nos glóbulos vermelhos do feto Rh+.

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