Os anti-histamínicos de segunda geração devem ser a primeir...

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Q1686564 Medicina
Uma paciente de 33 anos de idade, previamente hígida, refere que, há cerca de dois meses, vem apresentando placas avermelhadas elevadas muito pruriginosas disseminadas pelo corpo, que duram cerca de 12 horas a 14 horas e somem espontaneamente, sem deixar lesões residuais. Nas crises mais intensas, a paciente percebe os lábios e as pálpebras edemaciados, sendo que esse edema dura até 48 horas. Nega uso contínuo de medicações e nega doenças semelhantes nos familiares. Ao exame, apresenta leve edema em lábio inferior, além de placas polimórficas eritemato-elevadas difusas em tronco e membros, de bordos bem definidos, sem alteração na textura da pele. Constatam-se ausculta cardiopulmonar normal, FC = 98 bpm, FR = 20 irpm, PA = 120 mmHg x 80 mmHg e SatO2 = 98%.


Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Os anti-histamínicos de segunda geração devem ser a primeira linha de tratamento dos pacientes com urticária crônica, pois, além da eficácia, apresentam um excelente perfil de segurança, de forma que, na ausência de resposta a determinado anti-histamínico, deve-se trocar para outra molécula em busca de um melhor resultado clínico.
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A questão está errada. A primeira linha de tratamento para urticária crônica são os anti-histamínicos de primeira geração. No entanto, se esses não forem eficazes ou causarem efeitos colaterais inaceitáveis, os anti-histamínicos de segunda geração podem ser considerados. Embora eles tenham um excelente perfil de segurança, sua eficácia é semelhante à dos anti-histamínicos de primeira geração e não superior. Além disso, na ausência de resposta a um anti-histamínico, a abordagem mais comum não é trocar para outra molécula, mas sim aumentar a dose do anti-histamínico atual. Essa é a orientação do consenso internacional sobre o manejo da urticária, que recomenda a utilização do mesmo anti-histamínico em doses aumentadas antes de considerar a troca para outra molécula. Portanto, a afirmação da questão está errada.

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