Os anti-histamínicos de segunda geração devem ser a primeir...
Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Ano: 2020
Banca:
IADES
Órgão:
SES-DF
Prova:
IADES - 2020 - SES-DF - Alergia e Imunologia Pediátrica |
Q1686564
Medicina
Texto associado
Uma paciente de 33 anos de idade, previamente hígida,
refere que, há cerca de dois meses, vem apresentando placas
avermelhadas elevadas muito pruriginosas disseminadas pelo
corpo, que duram cerca de 12 horas a 14 horas e somem
espontaneamente, sem deixar lesões residuais. Nas crises
mais intensas, a paciente percebe os lábios e as pálpebras
edemaciados, sendo que esse edema dura até 48 horas. Nega
uso contínuo de medicações e nega doenças semelhantes nos
familiares. Ao exame, apresenta leve edema em lábio
inferior, além de placas polimórficas eritemato-elevadas
difusas em tronco e membros, de bordos bem definidos, sem
alteração na textura da pele. Constatam-se ausculta
cardiopulmonar normal, FC = 98 bpm, FR = 20 irpm,
PA = 120 mmHg x 80 mmHg e SatO2 = 98%.
Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os
conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Os anti-histamínicos de segunda geração devem ser a
primeira linha de tratamento dos pacientes com urticária
crônica, pois, além da eficácia, apresentam um
excelente perfil de segurança, de forma que, na
ausência de resposta a determinado anti-histamínico,
deve-se trocar para outra molécula em busca de um
melhor resultado clínico.
Comentários
Veja os comentários dos nossos alunos
A questão está errada. A primeira linha de tratamento para urticária crônica são os anti-histamínicos de primeira geração. No entanto, se esses não forem eficazes ou causarem efeitos colaterais inaceitáveis, os anti-histamínicos de segunda geração podem ser considerados. Embora eles tenham um excelente perfil de segurança, sua eficácia é semelhante à dos anti-histamínicos de primeira geração e não superior. Além disso, na ausência de resposta a um anti-histamínico, a abordagem mais comum não é trocar para outra molécula, mas sim aumentar a dose do anti-histamínico atual. Essa é a orientação do consenso internacional sobre o manejo da urticária, que recomenda a utilização do mesmo anti-histamínico em doses aumentadas antes de considerar a troca para outra molécula. Portanto, a afirmação da questão está errada.
Clique para visualizar este comentário
Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo