Leia o texto a seguir. A colonização da Amazônia submeteu os...
Leia o texto a seguir.
A colonização da Amazônia submeteu os indígenas de forma violenta ao controle do trabalho, recursos e produtos em torno da produção mercantil. Na Amazônia Sul Ocidental este processo se deu em fins do século XIX e durante quase todo o século XX. O seringal virou cativeiro para o indígena que perdeu o direito sobre o território tornando-se uma grande força de trabalho e impedido de viver sua cultura nas suas formas linguísticas, festas, rituais, pinturas artesanatos e agricultura.
Fonte: KAXINAWÁ, Joaquim Paulo Maná, et al. Índios no Acre: História e
organização. 2ª ed. Rio Branco: Comissão Pró-Índio do Acre, 2002.
A história indígena passa por novas interpretações de
caráter decolonial considerando a importância da memória
dos povos originários como portadora da narrativa sobre
eles. O trecho elucida o tempo do cativeiro no Estado do
Acre, no qual povos indígenas e seringueiros
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GAB-A
serviram à economia do látex em condições de trabalho análogas à escravidão para abastecer os mercados internacionais.
PRIMEIRO E SEGUNDO SICLO DA BORRACHA.
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Dia 1 de abril, o Brasil comemora a Abolição da Escravidão Indígena, instalada com a chegada dos portugueses e o início da colonização no país. No Acre, os indígenas viveram cerca de 100 anos de escravidão – período de 1880 a 1980.
Todos os povos passaram por esse processo de escravidão. O Hunikuin, por ser o povo mais antigo, foi um dos primeiros a enfrentar os seringueiros, que se apropriavam das terras, expulsavam os índios e escravizavam aqueles que ficavam, obrigando-os a consumir apenas o que era vendido no barracão do seringal.
Além disso, os eles ficavam proibidos de plantar e cultivar qualquer tipo de alimento ou criar animais, trabalhando apenas com o corte da seringa, que era entregue aos patrões, e para isso pagavam aluguel da estrada de seringa.
Na época da ascensão da borracha, no Acre, os brancos tomavam as terras indígenas e expulsavam ou escravizavam os índios. Aqueles que resistiam à exploração ou se rebelavam contra os seringalistas eram vítimas das chamadas “correrias”.
As correrias eram ações organizadas pelos patrões, que, em bando às aldeias, matavam os homens e algumas mulheres. Aquelas que sobrevivam eram vendidas junto com as crianças.
O historiador Marcos Vinícius conta que há registro de todo tipo de crueldade cometida contra os índios. “Existiam pessoas especializadas em matá-los. Algumas crianças eram jogadas para cima e apanhadas com a ponta das lanças. Uma verdadeira barbárie”, contou.
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