Releia o trecho a seguir. “Dependendo do tipo de HPV, o vír...
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Ano: 2022
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
Prefeitura de Sete Lagoas - MG
Prova:
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2022 - Prefeitura de Sete Lagoas - MG - Agente Sanitário |
Q2119152
Português
Texto associado
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir, para responder à questão.
TEXTO I
HPV: Por que vacina que ajuda a prevenir diferentes
tipos de câncer tem pouca adesão no Brasil?
A cura definitiva para qualquer tipo de câncer ainda é um
sonho para a Ciência. Mas já existem meios efetivos de
prevenir — uma das ferramentas importantes para isso,
a vacina contra o vírus HPV, que está disponível em todo
o Brasil e contribui para a prevenção de ao menos seis
tipos de câncer, tem pouca adesão no país.
Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para as
meninas desde janeiro de 2014 e para meninos desde
2017, a vacina vem sofrendo quedas na adesão desde o
segundo ano de sua implantação no Plano Nacional de
Imunizações (PNI).
Dados levantados pelo Grupo Brasileiro de Tumores
Ginecológicos (EVA) no DataSUS, do Ministério da
Saúde, indicam que 72% menos meninas e 52% menos
meninos foram imunizados após o primeiro ano de
vacinação no Brasil (entre 2015 e 2021 e entre 2018 e
2021, respectivamente).
A imunização de ambos os sexos é necessária para
quebrar a cadeia de transmissão do Papilomavírus
humano (HPV), que é fator de risco para desenvolvimento
de câncer de pênis, vulva, vagina, reto e de cabeça
e pescoço (orofaringe / garganta) e, principalmente,
de colo do útero.
Com acesso à vacina contra HPV e ao Papanicolau,
considerado o principal exame preventivo, o câncer de
colo do útero pode ser erradicado do país, assim como
caminham países como Canadá e Austrália.
“Dependendo do tipo de HPV, o vírus pode representar
baixo ou alto risco de evolução para câncer.
Hoje, a vacina é quadrivalente e protege contra os quatro
tipos de vírus mais frequentes”, explica a oncologista clínica
Andréa Gadêlha Guimarães, coordenadora de advocacy
do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA)
e médica titular do A. C. Camargo Cancer Center.
Além de meninos e meninas, o Ministério da Saúde
ampliou a campanha de vacinação para homens e
mulheres imunossuprimidos, de 9 a 45 anos, que vivem
com HIV / Aids, transplantados de órgãos sólidos ou
medula óssea e pacientes oncológicos.
Quem não faz parte do público-alvo, mas sabe que não
se imunizou na infância ou adolescência, pode receber a
vacina na rede privada, a depender de avaliação médica
que conclua que a pessoa pode ser beneficiada.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),
estima-se que haja de 9 a 10 milhões de infectados por
esse vírus no Brasil e que, a cada ano, surjam 700 mil
novos casos de infecção.
Mas se a vacinação é importante para doenças tão
graves quanto o câncer, por que as famílias brasileiras
não levam as crianças e adolescentes para receber
as doses?
Disponível em: https://bbc.in/3gBMsfj.
Acesso em: 18 out. 2022 (adaptado).
Releia o trecho a seguir.
“Dependendo do tipo de HPV, o vírus pode representar baixo ou alto risco de evolução para câncer.”
A vírgula empregada na expressão destacada foi utilizada para separar
“Dependendo do tipo de HPV, o vírus pode representar baixo ou alto risco de evolução para câncer.”
A vírgula empregada na expressão destacada foi utilizada para separar