Segundo Antonil, "O ser senhor de engenho é título a que mu...

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Ano: 2024 Banca: FURB Órgão: Prefeitura de Timbó - SC Prova: FURB - 2024 - Prefeitura de Timbó - SC - Professor de História |

Q3143834 História

Segundo Antonil, "O ser senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos. E se for, qual deve ser, homem de cabedal e governo, bem se pode estimar no Brasil o ser senhor de engenho, quanto proporcionadamente se estimam os títulos entre os fidalgos do Reino". (In: ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas . Brasília: Senado Brasileiro, 2011 [1711], p. 83). Os engenhos e a produção de açúcar foram fundamentais na colonização da América portuguesa.
Sobre a produção açucareira no Nordeste, é correto afirmar que:

Os senhores de engenho faziam parte da elite na América portuguesa, entretanto, não atingiram status de nobreza equivalente aos nobres de Portugal.

Os castigos e maus tratos eram comuns no trato com os escravos, contudo, os senhores se esmeravam em garantir a sobrevivência dos escravos para evitar gastos com mão-de-obra.

A economia açucareira sofreu grandes abalos no século XVII, sendo a maior responsabilidade dessa decadência econômica atribuída ao preço elevado dos escravos que não permitia a expansão do cultivo e da produção do açúcar.

A fabricação de açúcar exigia muita mão de obra, uma vez que os todos os engenhos cultivavam toda a cana-de-açúcar necessária para a produção açucareira.

Os engenhos eram propriedades de grandes dimensões e geravam alto rendimento, pois todos os seus trabalhadores nas diversas etapas da produção do açúcar refinado eram escravos africanos ou afrodescentes.

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