Tomando por base a situação hipotética apresentada, assinale...
Uma criança de quatro anos de idade deu entrada em um pronto-socorro apresentando crises convulsivas. A mãe relata que a criança se encontrava saudável quando, repentinamente, houve perda de consciência, tremores e liberação de esfíncteres. No hospital, apresentou várias crises desse tipo em 24 horas.
Tomando por base a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta.
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Para resolver a questão apresentada, é importante compreender o manejo adequado das crises convulsivas em crianças. A alternativa correta é a Opção E.
A alternativa E está correta porque, durante uma crise convulsiva, o principal objetivo é proteger a criança de lesões e prevenir a broncoaspiração. Colocar a criança em um local seguro e virar sua cabeça para o lado são práticas recomendadas. Essa posição ajuda a evitar a aspiração de saliva ou vômito, o que pode ocorrer durante a convulsão.
Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:
A - A descrição do caso não é compatível com convulsões parciais simples. Este tipo de convulsão não envolve perda de consciência, ao contrário da situação relatada, que envolve perda de consciência e movimentos generalizados, caracterizando uma convulsão tônico-clônica generalizada.
B - A afirmação de que é raro evoluir para o estado epiléptico nessa faixa etária está incorreta. Crianças podem sim desenvolver estado epiléptico, que é quando as crises convulsivas persistem por um tempo prolongado ou repetem-se sem recuperação da consciência entre elas. É uma emergência médica que requer intervenção imediata.
C - Colocar um protetor na boca do paciente durante uma convulsão é uma prática incorreta e perigosa. Isso pode causar lesões ou asfixia. Durante a crise, é importante evitar introduzir qualquer objeto na boca da criança.
D - A ideia de que uma única dose de medicamento antiepiléptico resolverá todas as convulsões definitivamente é equivocada. O tratamento de convulsões requer uma avaliação cuidadosa e um plano terapêutico contínuo, que pode incluir ajustes de medicação e acompanhamento médico regular.
Entender o manejo das convulsões e o que fazer durante uma crise é essencial para garantir a segurança e o cuidado adequado para a criança. A prática correta não só protege a criança, mas também prepara os profissionais para agir de forma eficaz em situações de emergência.
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