Revestimento cerâmico em fachadas de edificações tem um gran...
Revestimento cerâmico em fachadas de edificações tem um grande potencial de agregar valor ao bem imóvel, sendo relacionado a um bem ou produto de elevada qualidade. Por outro lado, é sabido que a grande incidência de manifestações patológicas que se manifestam nesses revestimentos tem também inibido o uso dessa técnica por muitas construtoras, possivelmente pelo desconhecimento técnico por parte dos agentes da cadeia de construção de edifícios, sobre como projetar ou executar prevenindo a ocorrência das patologias. Assim, para o perfeito entendimento do sistema, há definições importantes a serem sabidas e dominadas, de forma a se garantir que o revestimento cerâmico será corretamente projetado e utilizado. Nesse contexto, acerca de revestimentos cerâmicos de fachadas, é CORRETO afirmar que:
I. O emboço para receber revestimento cerâmico de fachadas deverá ter resistência de aderência igual ou superior a 0,5 MPa, podendo ser admitidas resistências inferiores de até 0,3MPa, a critério do projetista.
II. O projeto de revestimento de fachada é obrigatório e, pela sua característica, deve ser desenvolvido por profissional legalmente habilitado, e pode ser subcontratado ou desenvolvido internamente pela construtora, na forma de procedimentos.
III. A norma brasileira de revestimento cerâmico de fachadas admite espessuras do emboço entre 20mm e 80 mm, devendo as espessuras fora desses limites serem tratadas por meio de projeto específico.
IV. As telas para reforços em revestimentos devem possuir galvanização em camada pesada, igual ou superior a 150g/m²
V. É recomendado que o espaçamento das juntas horizontais em fachadas não seja superior a 3,0m e as verticais sejam posicionadas no máximo a cada 6,0m.
Acerca dessas afirmativas, são CORRETAS: