A doença diarreica aguda (DDA) é um problema de saúde públic...
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Ano: 2024
Banca:
GANZAROLI
Órgão:
Prefeitura de Amaralina - GO
Prova:
GANZAROLI - 2024 - Prefeitura de Amaralina - GO - Médico Pediatra Plantonista |
Q3053081
Medicina
A doença diarreica aguda (DDA) é um problema de saúde pública em diversas regiões do mundo, especialmente naquelas
onde a pobreza predomina. Considerando a DDA em crianças, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa
correta.
I. As funções digestivo-absortivas estão mantidas na quase totalidade das crianças acometidas pela DDA. Daí, se é ofertado um aporte calórico adequado é mínimo o risco de a criança se desnutrir ou agravar uma desnutrição preexistente. São poucas as situações nas quais são necessárias restrições ou modificações na alimentação.
II. A desidratação é a principal complicação da diarreia aguda e a avaliação do estado de hidratação deve ser uma das primeiras atitudes a serem tomadas na abordagem da criança com diarreia. A perda aguda de peso ocorrida durante o episódio diarreico é considerada o melhor parâmetro para avaliar a desidratação. De acordo com a perda, a desidratação é classificada em leve (< 5% de perda de peso), moderada (5%-10%) e grave (> 10% de perda de peso); a classificação da gravidade da desidratação é essencial para o tratamento.9 Devido à dificuldade de se obter a informação sobre o peso anterior (para estimar a perda de peso), esse parâmetro tem utilidade prática limitada e outras variáveis clínicas necessitam ser usadas.
III. Exames laboratoriais são indicados na rotina para crianças com DDA, pois determinam a gravidade da desidratação. Baixos níveis de bicarbonato sérico (< 15mEq/L) e elevação nos níveis de ureia (> 10nmol/L) teriam um bom valor preditivo positivo para desidratação moderada a grave. Na criança desidratada, o tratamento hidroeletrolítico consiste na reidratação e na reposição de perdas. Deve-se utilizar a terapia de reidratação oral para reidratação considerando os casos leves e graves de desidratação.
I. As funções digestivo-absortivas estão mantidas na quase totalidade das crianças acometidas pela DDA. Daí, se é ofertado um aporte calórico adequado é mínimo o risco de a criança se desnutrir ou agravar uma desnutrição preexistente. São poucas as situações nas quais são necessárias restrições ou modificações na alimentação.
II. A desidratação é a principal complicação da diarreia aguda e a avaliação do estado de hidratação deve ser uma das primeiras atitudes a serem tomadas na abordagem da criança com diarreia. A perda aguda de peso ocorrida durante o episódio diarreico é considerada o melhor parâmetro para avaliar a desidratação. De acordo com a perda, a desidratação é classificada em leve (< 5% de perda de peso), moderada (5%-10%) e grave (> 10% de perda de peso); a classificação da gravidade da desidratação é essencial para o tratamento.9 Devido à dificuldade de se obter a informação sobre o peso anterior (para estimar a perda de peso), esse parâmetro tem utilidade prática limitada e outras variáveis clínicas necessitam ser usadas.
III. Exames laboratoriais são indicados na rotina para crianças com DDA, pois determinam a gravidade da desidratação. Baixos níveis de bicarbonato sérico (< 15mEq/L) e elevação nos níveis de ureia (> 10nmol/L) teriam um bom valor preditivo positivo para desidratação moderada a grave. Na criança desidratada, o tratamento hidroeletrolítico consiste na reidratação e na reposição de perdas. Deve-se utilizar a terapia de reidratação oral para reidratação considerando os casos leves e graves de desidratação.