Homem de 68 anos, com hipertensão arterial e história de cl...
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Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Câmara dos Deputados
Prova:
FGV - 2023 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Médico - Área: Cardiologia - Tarde |
Q2317926
Medicina
Homem de 68 anos, com hipertensão arterial e história de
claudicação intermitente de membros inferiores, foi
diagnosticado com fibrilação atrial, após atendimento em
unidade de emergência por palpitações e dispneia com 2 horas
de duração.
Durante a avaliação houve reversão espontânea da arritmia e após 2 dias foi submetido a uma ablação percutânea por radiofrequência da fibrilação. O procedimento foi realizado com sucesso e sem complicações.
Quanto ao manejo da terapia antitrombótica após o procedimento, assinale a afirmativa correta.
Durante a avaliação houve reversão espontânea da arritmia e após 2 dias foi submetido a uma ablação percutânea por radiofrequência da fibrilação. O procedimento foi realizado com sucesso e sem complicações.
Quanto ao manejo da terapia antitrombótica após o procedimento, assinale a afirmativa correta.
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A questão aborda o manejo da terapia antitrombótica após a ablação por radiofrequência em um paciente com fibrilação atrial (FA) e fatores de risco para eventos tromboembólicos, como hipertensão arterial e claudicação intermitente de membros inferiores. A resposta correta é a alternativa A porque, apesar do sucesso do procedimento de ablação, o risco de recorrência de FA e, consequentemente, o risco de eventos tromboembólicos permanece. Portanto, a anticoagulação de longo prazo é recomendada para reduzir o risco de acidente vascular cerebral (AVC) e outros eventos tromboembólicos. Os anticoagulantes orais diretos (DOACs) são preferidos sobre a varfarina por apresentarem um perfil de segurança e eficácia superior, além de serem mais convenientes em termos de monitoramento e ajuste de dose. As outras alternativas são inadequadas: a alternativa B sugere uma combinação de antiplaquetários que não é recomendada como terapia anticoagulante primária para FA; a alternativa C é incorreta porque a ablação não garante a cura permanente da FA; a alternativa D inclui uma combinação de anticoagulante e antiplaquetário sem respaldo para este contexto; e a alternativa E sugere um tempo limitado de anticoagulação seguido por monitoramento, o que subestima o risco contínuo de eventos tromboembólicos em pacientes com fatores de risco adicionais, mesmo que a FA não seja imediatamente recorrente. Portanto, a anticoagulação por tempo indeterminado é a abordagem mais recomendada para este paciente.
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