Sobre as técnicas e afecções cirúrgicas do trato respiratóri...

A alternativa correta é a C.

C - Em cães com pneumotórax espontâneo, a esternotomia deverá se estender desde a cartilagem xifoide, cranialmente, até a segunda ou a terceira esternebra. Esta é a opção correta, pois descreve precisamente a técnica cirúrgica utilizada para acessar o tórax em casos de pneumotórax espontâneo em cães. A esternotomia permite uma boa visualização e acesso ao espaço pleural, essencial para tratar essa condição.

A - Caso se deseje uma exposição do mediastino caudal, a esternotomia deve ser planejada adequadamente, mas a extensão mencionada na alternativa A está incorreta. Para acessar o mediastino caudal, a esternotomia pode necessitar de extensão até esternebras mais caudais, mas a sexta ou sétima esternebra pode não proporcionar o acesso ideal dependendo do caso clínico.

B - A lobectomia parcial só pode ser realizada por meio de uma esternotomia mediana. Esta afirmação está incorreta, pois a lobectomia parcial pode também ser feita através de abordagens laterais, como a toracotomia intercostal, dependendo da localização do lobo a ser removido.

D - O fio de seda é o mais indicado para suturas após lobectomia completa, caso haja uma infecção. Esta afirmação está incorreta. O fio de seda não é recomendado para suturas em condições infecciosas devido ao risco de prolongar a infecção. Fios sintéticos absorvíveis ou não absorvíveis, que não promovem reações inflamatórias, são preferidos.

E - O exame radiográfico do tórax não é útil para o diagnóstico de hemotórax, pneumotórax e edema pulmonar após cirurgia no trato respiratório inferior. Esta afirmação é incorreta, pois a radiografia torácica é uma ferramenta essencial no diagnóstico dessas condições após cirurgia. Ela permite a identificação de fluidos, ar ou alterações no parênquima pulmonar.

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Pneumotórax pode ser definido como o acúmulo de ar ente a cavidade torácica e o pulmão ou o acúmulo de ar no espaço pleural. Dependendo da gravidade pode levar à dificuldade respiratória, hipoxemia severa, diminuição do retorno venoso, instabilidade hemodinâmica e óbito do animal. Pode ser traumático, iatrogênico ou espontâneo, e a forma traumática é a mais comum em cães. A confirmação requer avaliação radiográfica e realização de toracocentese. O manejo médico inicial do pneumotórax consiste em aliviar a dispnéia através de toracocentese.

c) Em cães com pneumotórax espontâneo, a esternotomia deverá se estender desde a cartilagem xifoide, cranialmente, até a segunda ou a terceira esternebra.