A principal hipótese diagnóstica nessa situação é de doença ...
de 35 maços-ano, relatou tosse matinal desde os 55 anos de idade.
Decorridos 8 anos, passou a apresentar dispneia, ao apressar o
passo, subir escadas e ladeiras, e chiadeira no peito. Esses
sintomas apresentam períodos de três meses de piora ao longo
do ano. Essa mulher buscou atendimento médico quando
percebeu que não saía mais de casa e passou a necessitar de ajuda
para tomar banho. No exame clínico, foram verificados sinais
vitais normais, diminuição difusa do murmúrio vesicular,
expiração prolongada e raros sibilos difusos durante expiração
forçada no exame do aparelho respiratório. Exame cardiovascular
do abdome e das extremidades não apresentou anormalidades.
A radiografia de tórax mostrou retificação da cúpula
diafragmática e aumento do espaço aéreo retroesternal na
projeção lateral. Na espirometria, identificou-se capacidade
vital forçada (CVF) a 60% do previsto, volume expiratório
máximo no primeiro segundo (VEF1) a 30% do previsto e índice
de Tiffeneau com valor de 50%, sem resposta ao uso do
broncodilatador.
Considerando as informações apresentadas nesse quadro clínico,
julgue os itens subsequentes.
Gabarito comentado
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A alternativa correta é C - certo. Vamos entender o porquê.
A questão aborda um caso clínico típico de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). A paciente descrita é uma mulher de 68 anos com um histórico significativo de tabagismo, que apresenta sintomas respiratórios clássicos como tosse crônica, dispneia progressiva e sibilos. Esses sintomas são agravados por episódios de piora ao longo do ano, o que é característico de fenômenos exacerbativos na DPOC.
No exame físico, a presença de expiração prolongada e sibilos são achados comuns em doenças obstrutivas das vias aéreas. A radiografia de tórax que mostra retificação diafragmática e aumento do espaço aéreo retroesternal sugere hiperinsuflação pulmonar, um achado típico da DPOC.
A espirometria revela um VEF1 reduzido a 30% do previsto e um índice de Tiffeneau de 50%. Esses valores indicam uma limitação ventilatória obstrutiva grave. A falta de resposta ao broncodilatador reforça a hipótese de DPOC, que é classificada como não reversível, ao contrário da asma.
Portanto, todas essas informações apontam para a DPOC como a principal hipótese diagnóstica. Não podemos considerar outras alternativas como corretas, pois elas não se encaixariam no quadro clínico tão bem quanto a DPOC.
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