No que concerne à institucionalização da prática profissiona...

Alternativa correta: D - manifestações de carência.

Para compreender a questão proposta e a alternativa correta, é necessário ter em mente o contexto da prática profissional do Assistente Social. A profissão se insere no campo das relações sociais e tem, entre suas funções, a mediação entre as necessidades da população e o acesso aos direitos sociais. Ao longo da história, diferentes abordagens teóricas e metodológicas influenciaram a percepção sobre as demandas da população-cliente.

Na perspectiva tradicional, muitas vezes, essas demandas são interpretadas como manifestações de carência, ou seja, como expressões da falta ou insuficiência de recursos, sejam materiais, sociais, culturais ou afetivos. Essa visão está fortemente ligada a uma abordagem assistencialista, que entende as questões sociais a partir de uma lógica de falta e não de direito. O Assistente Social, nessa perspectiva, atua de modo a compensar essas carências por meio de ações pontuais ou de apoio, muitas vezes desvinculadas de uma política social mais ampla e estruturante.

É importante destacar que essa visão é criticada por abordagens contemporâneas no Serviço Social, que buscam compreender as demandas da população a partir de uma perspectiva de direitos e de garantia de cidadania. No entanto, a alternativa correta reflete essa concepção mais tradicional, onde as demandas são vistas como manifestações de carência, e não como direitos inalienáveis ou como expressões da necessidade de políticas sociais estruturadas.

Assim, a alternativa correta (D) é a que corresponde à compreensão das demandas da população-cliente como manifestações de carência, uma visão que remonta a uma perspectiva mais assistencialista e que, embora ultrapassada pelos avanços teóricos e práticos do Serviço Social, ainda aparece em algumas práticas e discursos profissionais, especialmente em contextos de restrição de direitos sociais e políticas de austeridade.

GABARITO: LETRA C

O problema de distribuição estaria vinculado a um déficit de demanda efetiva (por bens e serviços) no mercado, criado pela sobreoferta de força de trabalho não absorvida pela esfera produtiva. Isto é, com o desenvolvimento das forças produtivas (ou, na interpretação keynesiana, em função do ainda insuficiente desenvolvimento), um contingente da população fica excluído do mercado de trabalho, e ao não poder vender sua força de trabalho, não tem fonte de renda que lhe permita adquirir no mercado bens e serviços. Para enfrentar esse hiato, segundo Keynes, o Estado deve passar a intervir em dois sentidos: (a) responder a algumas necessidades (carências)/demandas dessa população carente; (b) criar as condições para a produção e o consumo, incentivando a uma contenção do desemprego ou uma transferência de renda (seguridade social e políticas sociais). Promove-se o chamado "círculo virtuoso" fordista-keynesiano.

REFERÊNCIA: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282012000200004

FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

LETRA "D"

D manifestações de carência.

Nessa linha Iamamoto (2009, pág. 319) explicita que “Para o Serviço Social, as demandas da população cliente também não são vistas como direitos, mas como manifestações de carências. O atendimento, especialmente a distribuição de auxílios materiais, se faz acompanhar de uma pressão moral que tem por horizonte impedir as acomodações e afirmar a ausência de alternativas fora de um comportamento racional e equilibrado”.

Referência: Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. Marilda Iamamoto e Raul de Carvalho. 29ª edição. Cortez. São Paulo. 

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Beijos!

De acordo com Iamamoto&Carvalho " Para o Serviço Social, a partir de outro prisma, as demandas da população-cliente também não são vistas como direitos, mas como manifestações de carências." Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. (página 319)

Gabarito: D

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