A Política para Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outr...
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Para resolver a questão sobre a Política para Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas, é essencial entender que essa política faz parte de um conjunto amplo de ações voltadas para a saúde pública e a assistência social no Brasil.
A alternativa correta para a questão é a Alternativa E: integral e intersetorial.
1. Tema Central: O tema central está relacionado à forma como as políticas públicas são estruturadas para oferecer uma atenção abrangente e coordenada aos usuários de álcool e outras drogas. Este é um aspecto fundamental da política de saúde pública e assistência social, que visa não apenas tratar, mas também prevenir e apoiar a reintegração social dos usuários.
2. Resumo Teórico: A política de atenção aos usuários de substâncias psicoativas no Brasil é guiada por princípios de integralidade e intersetorialidade, conforme preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Integralidade refere-se à abordagem completa, que considera todas as dimensões do cuidado, enquanto intersetorialidade implica na coordenação entre diferentes setores, como saúde, educação, e assistência social, para oferecer uma resposta integrada e eficaz.
3. Justificativa da Alternativa Correta: A alternativa E está correta porque a política visa oferecer uma atenção que é tanto integral quanto intersetorial. Isso significa que as ações devem ser coordenadas entre diversos setores e profissionais, incluindo médicos, psicólogos, assistentes sociais, e educadores, para garantir que todos os aspectos das necessidades dos usuários sejam atendidos de forma conjunta.
4. Análise das Alternativas Incorretas:
- A - individual e familiar: Embora a atenção individual e familiar seja importante, ela não abrange a dimensão ampla e coletiva que a política busca alcançar.
- B - socioassistencial: Esta alternativa está correta em parte, mas é limitada. A política busca mais do que apoio socioassistencial, envolvendo também saúde e outros setores.
- C - clínica e psicológica: Essa abordagem é parte da atenção integral, mas a política não se restringe a esses aspectos, pois inclui também a prevenção e a reintegração social.
- D - centralizada: A política não é centralizada; ao contrário, ela depende de uma atuação descentralizada e colaborativa entre diferentes setores.
Compreender esses princípios é crucial para quem trabalha ou pretende trabalhar na elaboração e implementação de políticas públicas na área de saúde e assistência social.
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GABARITO: LETRA E
===> Uma política integral e intersetorial de redução dos danos causados pelo álcool deve contemplar a atenção integral à saúde e à vida, buscando atenuar, minimizar e/ou eliminar todos os danos mencionados; ===> Considerando a Política Nacional de Humanização - HumanizaSUS - que, em suas estratégias gerais, recomenda a ampliação da atenção integral à saúde, promovendo a intersetorialidade
===> Esta política deve envolver governo e sociedade, em todos os seus segmentos: área cultural e educacional, área sanitária, meios de comunicação, setor produtivo, comércio & serviços, organizações não-governamentais.
REFERÊNCIA: bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2004/prt2197_14_10_2004.html
FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
Art. 8º-D. São objetivos do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas, dentre outros:
I - promover a interdisciplinaridade e integração dos programas, ações, atividades e projetos dos órgãos e entidades públicas e privadas nas áreas de saúde, educação, trabalho, assistência social, previdência social, habitação, cultura, desporto e lazer, visando à prevenção do uso de drogas, atenção e reinserção social dos usuários ou dependentes de drogas;
"Sempre foi um desafio para as práticas de saúde aliar o âmbito clínico de intervenção com o da saúde coletiva. (...) Menos do que contribuir para o avanço de dispositivos e instrumentos de diagnóstico, tratamento e reabilitação, promoção e prevenção, esta divisão entre a clínica de um lado, e a saúde coletiva, de outro, tem resultado em embates de saber/poder que (re)afirmam suas verdades em campos separados e, grande parte das vezes, oponentes. Quando seguimos esta lógica, a das binarizações, todos perdemos. Perdemos as contribuições da experiência clínica que está voltada para as características singulares que se expressam em cada corpo, em cada sujeito, em cada história de vida. Perdemos as contribuições das análises propiciadas pelo recorte da saúde coletiva que capta as expressões de uma comunidade, de uma localidade, de um tipo de afecção, de uma categoria social ou de gênero, de histórias que se cruzam configurando a história em um certo momento. O que estamos querendo aqui destacar é: esta lógica deve ser combatida em prol de uma outra maneira de pensar e fazer que experimente as diferentes contribuições, fazendo-as interpelações umas das outras. A esta outra lógica chamamos transversalização. Parece que hoje aí reside o grande desafio: instaurar em todos os campos da saúde pública uma atitude que, ao mesmo tempo, garanta as especificidades acumuladas ao longo do tempo em cada núcleo de saber e, para além disso, consiga fazer atravessar tais saberes uns sobre os outros, de modo a construir novos olhares, novos dispositivos de intervenção. "
Fonte:
https://www.in.gov.br/web/dou/-/lei-n-13.840-de-5-de-junho-de-2019-155977997
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