Considerando esses dados e aspectos relacionados ao assunto,...
Metaloproteínas podem ser usadas como biomarcadores de exposição ao mercúrio.
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Para resolver essa questão, precisamos compreender a relação entre metaloproteínas e sua capacidade de agir como biomarcadores de exposição ao mercúrio.
O enunciado nos informa que as proteínas extraídas do músculo e do fígado do peixe Brachyplatystoma filamentosum contêm mercúrio em diferentes concentrações. Esse elemento químico, o mercúrio, é conhecido por seus efeitos tóxicos no ambiente e nos organismos.
Metaloproteínas são proteínas que contêm íons metálicos em sua estrutura. Elas desempenham várias funções biológicas, incluindo a regulação da homeostase dos metais, o transporte de oxigênio e a proteção contra danos oxidativos. Devido à sua capacidade de se ligar a metais, elas podem ser utilizadas como biomarcadores para monitorar a presença e a exposição a metais pesados, como o mercúrio, em organismos vivos.
A alternativa correta para a questão é: C - certo.
Essa resposta está correta porque as metaloproteínas podem efetivamente indicar a presença de metais pesados como o mercúrio em sistemas biológicos. Isso é fundamental para o monitoramento ambiental e para avaliar os impactos da contaminação por mercúrio em ecossistemas.
Espero que essa explicação tenha ajudado a entender como os biomarcadores funcionam e por que a alternativa é considerada correta. Se precisar de mais esclarecimentos, estou aqui para ajudar!
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Comentários
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Gab: Certo.
"Identification of Biomarkers of Mercury Contamination
in Brachyplatystoma filamentosum of the Madeira River, Brazil, Using
"Metalloproteomic" Strategies.
Metaloproteínas são proteínas com íons metálicos em sua composição
"Pesquisadores estão utilizando uma nova tecnologia para avaliar a presença de mercúrio em seres humanos e no ambiente amazônico. Eles utilizam metaloproteínas, proteínas que contêm íons metálicos em sua formação, como biomarcadores e, assim, identificar a presença e a concentração do metal pesado, uma substância neurotóxica. [...]".
Fonte: https://www.fapeam.am.gov.br/biomarcadores-para-monitorar-contaminacao-por-mercurio/
Data da fonte: maio 2016
Metaloproteínas podem ser usadas como biomarcadores de exposição ao mercúrio.
Como pode ser observado nos resultados apresentados pelo presente estudo, a parvalbumina e a ubiquitina estão fortemente associadas ao mercúrio quando presente no organismo. Ao observar os aspectos analisados neste estudo que estão relacionados às características moleculares e funcionais dessas duas metaloproteínas, podemos inferir que essas metaloproteínas podem ser bons biomarcadores de exposição ao mercúrio. Assim, a parvalbumina e a ubiquitina podem nos ajudar a identificar com rapidez e precisão os ambientes contaminados, bem como indicar a exposição de peixes ao mercúrio.
Fonte: https://www.abq.org.br/cbq/2019/trabalhos/11/1676-28038.html
Gabarito: Correto.
As metaloproteínas podem, de fato, ser utilizadas como biomarcadores de exposição ao mercúrio e a outros metais pesados, devido à sua capacidade de interagir e se ligar a íons metálicos. No contexto da contaminação ambiental, essas proteínas fornecem informações valiosas sobre a presença e os efeitos tóxicos do mercúrio em organismos vivos.
Conceito de Metaloproteínas: São proteínas que possuem íons metálicos ligados à sua estrutura, desempenhando funções biológicas específicas, como transporte, armazenamento ou detoxificação de metais.
- Mercúrio e Metaloproteínas:
- O mercúrio, especialmente na forma de metilmercúrio, pode se ligar a metaloproteínas em tecidos biológicos, como o músculo e o fígado. A alta afinidade do mercúrio por grupos contendo enxofre (como os grupos tiol das metaloproteínas) permite que essas proteínas acumulem e armazenem mercúrio.
- Uso como Biomarcadores:
- Metaloproteínas como a metalotioneína (MT), que participa na detoxificação de metais pesados, são amplamente utilizadas como biomarcadores, pois seus níveis de expressão podem indicar a exposição a mercúrio e outros metais.
- A quantificação do mercúrio ligado a essas proteínas permite avaliar os níveis de contaminação e a resposta fisiológica do organismo.
- Relevância no Peixe Filhote:
- No caso do peixe Brachyplatystoma filamentosum, a presença de mercúrio em altas concentrações nos tecidos musculares e hepáticos pode ser monitorada por meio de metaloproteínas, refletindo a bioacumulação e os riscos associados à exposição.
O uso de metaloproteínas como biomarcadores de exposição ao mercúrio é uma prática consolidada em estudos ecotoxicológicos e de contaminação ambiental. Assim, o item está certo.
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