Oximetria de 86% não é sinal de gravidade do referido caso ...

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Q1375569 Medicina
Um paciente com setenta anos de idade, fumante de quarenta maços ao ano, foi atendido em serviço de pronto atendimento apresentando quadro de tosse com aumento da eliminação de secreção de coloração clara, associada à hemoptise de pequena monta, agravo da dispneia pré-existente e edema de membros inferiores. O paciente informou que esses sintomas persistiram ao longo de todo o dia. No exame físico, constatam-se obesidade; cianose de extremidades, com frequência respiratória de 28 irpm; oximetria de 86%; tempo expiratório maior que o inspiratório, com ausculta pulmonar sem ruídos adventícios; e edema de membros inferiores. Nesse sentido, considere que a sigla DPOC, sempre que utilizada, refere-se a doença pulmonar obstrutiva crônica.

Com base no caso clínico apresentado, julgue o item subsequente.
Oximetria de 86% não é sinal de gravidade do referido caso clínico, uma vez que paciente com DPOC suporta baixos níveis de oxigenação.
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Comentários

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A afirmativa está errada. A oximetria de 86% é, de fato, um sinal de gravidade em qualquer caso clínico, incluindo pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Embora seja verdade que pacientes com DPOC possam se adaptar a níveis mais baixos de oxigênio em relação a indivíduos saudáveis, um nível de 86% é ainda alarmante e indica que o paciente não está recebendo oxigênio suficiente. Normalmente, uma oximetria saudável deve ser de 95% ou mais. Valores abaixo de 90% são considerados perigosamente baixos e exigem tratamento imediato para restaurar os níveis adequados de oxigenação. Portanto, a afirmação de que a oximetria de 86% não é um sinal de gravidade é incorreta.

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