Nesse caso clínico, a presença de hemoptise é um forte indíc...

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Q1375571 Medicina
Um paciente com setenta anos de idade, fumante de quarenta maços ao ano, foi atendido em serviço de pronto atendimento apresentando quadro de tosse com aumento da eliminação de secreção de coloração clara, associada à hemoptise de pequena monta, agravo da dispneia pré-existente e edema de membros inferiores. O paciente informou que esses sintomas persistiram ao longo de todo o dia. No exame físico, constatam-se obesidade; cianose de extremidades, com frequência respiratória de 28 irpm; oximetria de 86%; tempo expiratório maior que o inspiratório, com ausculta pulmonar sem ruídos adventícios; e edema de membros inferiores. Nesse sentido, considere que a sigla DPOC, sempre que utilizada, refere-se a doença pulmonar obstrutiva crônica.

Com base no caso clínico apresentado, julgue o item subsequente.
Nesse caso clínico, a presença de hemoptise é um forte indício de diagnóstico de carcinoma broncogênico associado à DPOC.
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A questão está errada. Embora a hemoptise (expelir sangue pela boca vindo do aparelho respiratório) possa ser um sintoma de carcinoma broncogênico (câncer que se origina nos brônquios ou nos bronquíolos), ela não é suficiente para um diagnóstico forte. Ela pode ser causada por várias outras condições, incluindo infecções, trauma, embolia pulmonar, entre outros. Além disso, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), embora aumente o risco de carcinoma broncogênico, também não confirma o diagnóstico. Portanto, a presença de hemoptise e DPOC neste paciente de 70 anos, fumante de 40 maços-ano, juntamente com os outros sintomas, podem sugerir um diagnóstico de carcinoma broncogênico, mas mais investigações são necessárias para uma confirmação forte.

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