Podemos afirmar que a variação linguística na Libras é cara...

Vamos analisar a questão sobre a variação linguística na Libras. Este é um tema importante dentro dos estudos de línguas, pois aborda como as línguas se adaptam e mudam conforme o uso em diferentes comunidades e localidades.

Conceito Central: A variação linguística ocorre em todas as línguas, inclusive na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A variação pode ser geográfica, social, histórica, entre outras. Na Libras, é comum encontrarmos diferentes sinais para um mesmo conceito dependendo da região do Brasil. Isso reflete um fenômeno natural de toda língua viva, que está em constante evolução e adaptação aos contextos culturais e regionais.

De acordo com a Constituição Federal de 1988 e o decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Libras, é reconhecido que a língua de sinais possui características linguísticas próprias e variabilidade, tal como qualquer língua oral.

Alternativa Correta: B - a existência de diferentes sinais e variantes regionais. Esta alternativa é a correta, pois reflete a realidade observada na Libras. Existem variantes regionais que fazem com que o mesmo sinal possa ter formas diferentes em lugares distintos do país. Esse fenômeno é documentado por linguistas e pesquisadores da área de Libras.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - a uniformidade dos sinais em todo o Brasil. Esta alternativa está incorreta, pois contradiz a realidade da variação linguística que acabamos de explicar. Não existe uniformidade completa em uma língua viva.

C - a falta de sinalização em diferentes contextos. Esta opção está incorreta. A Libras possui sinais para uma vasta gama de contextos e situações, sendo uma língua completa e funcional.

D - a imutabilidade dos sinais ao longo do tempo. Esta alternativa está errada pois as linguagens, incluindo a Libras, não são imutáveis. Elas evoluem ao longo do tempo, influenciadas por fatores culturais e sociais.

E - a exclusividade do uso de sinais por grupos específicos. Esta opção é incorreta. A Libras é utilizada por diversas comunidades surdas no Brasil, e não é exclusiva de grupos específicos.

Para resolver questões sobre variação linguística, é importante lembrar que nenhuma língua é estática. Linguagens vivas se adaptam e variam de acordo com o uso e a interação humana.

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