A produção de açúcar no período colonial voltava-se efetivam...

Gab C
Portugal já tinha experiência na produção de açucar no Cabo verde, o solo massape e o clime quente úmido favoreceu a implantação do açucar no Brasil.

A) seria utilizada a mão de obra assalariada, disponível na metrópole em decorrência da mecanização do campo. ➡ ERRADO, MÃO DE OBRA ESCRAVA.

B) era uma especiaria de fácil comercialização na Europa, embora não tenha atraído recursos de outros países para o investimento inicial. ➡ errado, os holandeses desempenharam o papel de financiadores e intermediários na empresa açucareira lusitana.

C) era necessário um gênero que se adequasse às condições ecológicas da colônia e já estivesse incorporado à experiência portuguesa.➡ certo. Os portugueses possuíam experiência, já há algumas dezenas de anos, explorando açúcar nas ilhas do Atlântico (Ilha da Madeira, Açores, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe). O país já dominava a indústria de equipamentos para engenhos de açúcar. O oferecimento do produto ainda relativamente novo na Europa pelas cidades italianas formou consumidores

D) a montagem dessa estrutura produtiva favorecia aos objetivos da metrópole de eliminar toda e qualquer forma de trabalho escravo na colônia. ➡ bem errado, foi baseado em mão de obra escrava.

E) era fundamental que os comerciantes nativos monopolizassem as tarefas de distribuição de açúcar na Europa. ➡ errado. comerciantes lusitanos e não nativos. leia-se comerciante reinol.

bons estudos

-Açúcar

• Mercado europeu favorável (grande aceitação) 
• Condições físicas do nordeste propensas: solo de massape e o clima. 
• Para evitar/impedir invasões estrangeiras. 

A correta interpretação do processo de escolha do açúcar como foco da economia colonial brasileira é fundamental para o entendimento da história econômica do Brasil. A alternativa correta é a C, que destaca a necessidade de se encontrar um produto que se adequasse às condições ecológicas do território colonial e que já estivesse dentro da experiência de cultivo dos portugueses.

As outras opções apresentam incoerências históricas, tais como a menção à mão de obra assalariada, que na verdade não era a principal forma de trabalho no período (Alternativa A); a ideia de que o açúcar não atraiu recursos de outros países é equivocada, visto que o investimento inicial contou com capitais de diversas origens, incluindo holandeses (Alternativa B); a montagem da estrutura produtiva do açúcar, de fato, estava atrelada ao trabalho escravo e não a sua eliminação (Alternativa D); e por fim, não foram os comerciantes nativos que monopolizaram a distribuição do açúcar na Europa, mas sim os mercadores e financiadores europeus (Alternativa E).

Portanto, a escolha do açúcar como base da economia colonial deve ser compreendida como uma decisão estratégica que levou em conta as condições ambientais favoráveis do Brasil e a experiência prévia de Portugal com essa cultura, o que, por sua vez, viabilizou uma lucrativa atividade exportadora.