Com quais microfósseis há correlação e datação de estratos d...

A alternativa correta para a pergunta sobre os microfósseis utilizados na correlação e datação de estratos do Devoniano nas bacias de interior cratônico brasileiras é a Alternativa B - Quitinozoários e esporos.

Vamos entender por que essa é a correta e as razões pelas quais as demais opções não se aplicam.

Alternativa B - Quitinozoários e esporos:

Os quitinozoários e esporos são microfósseis utilizados no estudo de estratos devonianos. Os quitinozoários são microfósseis orgânicos comuns em sedimentos marinhos do Paleozoico, enquanto os esporos, que são provenientes de plantas terrestres, são úteis em datação porque ajudam a correlacionar camadas ao longo de diferentes bacias. Esta combinação é especialmente relevante nas bacias de interior cratônico do Brasil.

Alternativa A - Acritarcos e pólens:

Os acritarcos são microfósseis marinhos, mas não são específicos do Devoniano, e os pólens são mais associados a períodos mais recentes, principalmente após o surgimento das angiospermas. Por isso, essa alternativa não é correta.

Alternativa C - Pólens e ostracodes:

A combinação de pólens e ostracodes também não é adequada para o Devoniano. Os pólens, como mencionado, não são típicos desse período e os ostracodes, apesar de serem microfósseis de águas marinhas e doces, não são tão utilizados sozinhos para correlação e datação devoniana.

Alternativa D - Trilobitas e ostracodes:

Embora os trilobitas sejam fósseis importantes no Paleozoico, eles são macroscópicos e não microfósseis. Além disso, a combinação com ostracodes não é específica para a datação dos estratos do Devoniano nas bacias brasileiras.

Alternativa E - Foraminíferos e nanofósseis calcários:

Os foraminíferos e nanofósseis calcários são mais representativos de ambientes marinhos de eras mais recentes, especialmente no Mesozoico e Cenozoico. Assim, essa combinação não é adequada para o contexto Devoniano.

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