Uma paciente com ciclos irregulares, com atraso menstrual de...
Uma paciente com ciclos irregulares, com atraso menstrual de 8 semanas, realiza ultrassonografia transvaginal que constata saco gestacional único e tópico, com contornos regulares e medindo 55 mm de diâmetro médio, contendo vesícula vitelínica única com 22 mm de diâmetro. Embrião não visibilizado. Assinale a alternativa que apresenta a conduta a ser adotada nesse caso.
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Tema Central da Questão: O foco da questão é a avaliação de uma gestação inicial em uma paciente com ciclos menstruais irregulares. A ultrassonografia transvaginal não mostrou a presença do embrião, mas indicou um saco gestacional regular. O conhecimento necessário envolve entender o desenvolvimento gestacional normal e a interpretação de achados ultrassonográficos.
Alternativa Correta: A - Orientar que se trata de uma gravidez inviável.
Justificativa: Na ultrassonografia gestacional precoce, a presença de um saco gestacional sem embrião visível, quando este já deveria estar presente, sugere uma gravidez inviável. Um saco gestacional com diâmetro maior que 25 mm sem embrião visível é um critério para aborto anembrionário, também conhecido como "ovo cego". Neste caso, o saco gestacional tem 55 mm e não foi visualizado embrião, indicando uma gestação inviável.
Análise das Alternativas Incorretas:
B - Realizar dosagem de beta-hCG quantitativo. Embora o beta-hCG possa ajudar a avaliar a viabilidade da gestação, o tamanho do saco gestacional sem embrião visível já é suficiente para indicar a inviabilidade nesta fase.
C - Repetir a ultrassonografia em uma semana. A repetição do exame poderia confirmar a ausência de embrião, mas as medidas atuais já são criteriosas para o diagnóstico de inviabilidade.
D - Encaminhar ao pré-natal de alto risco. O encaminhamento para pré-natal de alto risco não se justifica, pois a gestação é inviável.
E - Dosar beta-hCG, repetir ultrassonografia em uma semana e encaminhar ao pré-natal de alto-risco. Esta alternativa combina ações que não são necessárias, dado que o diagnóstico de inviabilidade já pode ser feito com base nos achados ultrassonográficos.
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alternativa correta: A. Orientar que se trata de uma gravidez inviável.
considerações clínicas
No contexto de uma ultrassonografia transvaginal mostrando saco gestacional com um diâmetro médio de 55 mm sem visualização do embrião, a ausência de embrião visível com uma vesícula vitelínica de 22 mm sugere uma anembriônica, ou seja, uma gravidez anembrionada. Este quadro é altamente sugestivo de uma gravidez inviável.
justificativa
A orientação sobre a inviabilidade da gravidez é baseada no fato de que, com essas medições ultrassonográficas, é esperado que um embrião seja visível. A ausência de um embrião nesses casos indica uma falha no desenvolvimento embrionário, levando ao diagnóstico de gravidez inviável.
análise das demais alternativas
[B]: Realizar dosagem de beta-hCG quantitativo - Não é necessário neste contexto específico, pois a ultrassonografia já fornece informações suficientes sobre a inviabilidade da gravidez.
[C]: Repetir a ultrassonografia em uma semana - Pode ser considerado em alguns casos, mas as medições ultrassonográficas já indicam a inviabilidade da gravidez.
[D]: Encaminhar ao pré-natal de alto risco - Não é apropriado para uma gravidez inviável diagnosticada por ultrassonografia.
[E]: Dosar beta-hCG, repetir ultrassonografia em uma semana e encaminhar ao pré-natal de alto-risco - Medidas adicionais não são necessárias com base nas medições ultrassonográficas que já sugerem inviabilidade.
resumo
A orientação correta para a paciente é informar sobre a inviabilidade da gravidez, considerando os achados ultrassonográficos que indicam uma gravidez anembrionada.
pontos chave
- Saco gestacional de 55 mm sem visualização do embrião sugere gravidez inviável.
- Vesícula vitelínica de 22 mm sem embrião visível é indicativo de anembriônica.
- Medições ultrassonográficas fornecem informações suficientes para o diagnóstico.
- Orientar a paciente sobre a inviabilidade da gravidez é a conduta apropriada.
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