O texto permite afirmar que, os vínculos dominantes e íntimo...
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Gabarito comentado
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No contexto de crise da escravidão, acentuada pela extinção do tráfico negreiro, emerge uma questão fundamental para o arcabouço econômico do Império: a questão da terra. A Lei nº 601, datada de 18 de setembro de 1850, instituiu a obrigatoriedade do registro de terras ocupadas e restringiu a aquisição de terras devolutas, limitando-se à modalidade de compra. Tal medida almejava assegurar que o trabalhador livre, fosse imigrante ou ex-escravo, permanecesse submetido como produtor de excedente para outrem. Isso dificultava o acesso à terra por parte do trabalhador livre, preservando, assim, a perpetuação das grandes lavouras e de seu estrato social, mesmo diante do declínio da escravidão: o grupo social dominante no Império escravista, de forma ampla, poderia manter sua posição de domínio inclusive após a abolição da escravidão.
(FRAGOSO, João Luís e SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. A política no Império e no início da República Velha, dos barões aos coronéis. In: LINHARES, Maria Yedda (org.) História do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990, p. 184)
O texto nos permite compreender que os laços estreitos e dominantes entre as elites econômicas e o Estado imprimiram características particulares à forma imperial do Brasil independente.
A alternativa correta é: A questão da terra e do trabalho escravo foi central nos problemas sociais do Segundo Reinado. Com o crescimento da oligarquia cafeeira, trabalhadores livres e ex-escravos começaram a reivindicar seus direitos, desafiando a estrutura do sistema de produção escravista que estava em vigor desde o período colonial.
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Gabarito: C
Oligarquia nos remete a um poder exercido por um pequeno grupo de pessoas. A expressão política da época era de domínio das elites, principalmente a cafeeira. Grandes fazendeiros e políticos latifundiários se anteciparam a fim de impedir que negros e estrangeiros pudessem também se tornar donos de terras. A Lei de Terras foi aprovada no mesmo ano da lei Eusébio de Queirós, que previa o fim do tráfico negreiro e sinalizava a abolição da escravatura no Brasil.
Desta forma, foi preservada a péssima estrutura fundiária do país, privilegiando os latifundiários. As maiores e melhores terras ficaram concentradas nas mãos dos antigos proprietários e passaram às outras gerações como herança de família.
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