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Q1684880 Medicina
Certo paciente de 18 anos de idade procura gastroenterologista após a realização de endoscopia digestiva alta, sem pedido médico, em razão de queixas de queimação retroesternal e regurgitação, que se iniciaram há cerca de dois meses. As queixas são geralmente pós-prandiais, principalmente após ingesta de alimentos gordurosos e de bebidas alcoólicas. Nega náuseas, vômitos, disfagia, perda ponderal ou quaisquer outros sintomas. O laudo do exame descreve presença de erosões em esôfago distal, algumas maiores que 5 mm, confluentes, acometendo cerca de 65% da circunferência do órgão.
Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Pela classificação de Los Angeles, o paciente apresenta uma esofagite erosiva grau C.
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A alternativa correta é: C - certo.

Vamos entender por que esta é a resposta correta.

O cenário clínico descrito na questão envolve um paciente com sintomas típicos de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Esses sintomas incluem queimação retroesternal e regurgitação, especialmente após a ingestão de alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas.

Na endoscopia digestiva alta, foram encontradas erosões no esôfago distal, algumas maiores que 5 mm, confluentes, acometendo cerca de 65% da circunferência do órgão. Este achado é classificado utilizando a Classificação de Los Angeles, que é um sistema utilizado para categorizar a gravidade da esofagite erosiva.

Vamos analisar a Classificação de Los Angeles:

  • Grau A: Uma ou mais erosões, cada uma com menos de 5 mm de extensão.
  • Grau B: Pelo menos uma erosão com mais de 5 mm, mas sem confluência de lesões entre duas ou mais pregas do esôfago.
  • Grau C: Erosões que se estendem entre duas ou mais pregas do esôfago, mas ocupam menos de 75% da circunferência esofágica.
  • Grau D: Erosões que ocupam pelo menos 75% da circunferência esofágica.

Com base nos achados endoscópicos mencionados (erosões confluentes acometendo 65% da circunferência), o caso do paciente se enquadra no Grau C da Classificação de Los Angeles. Portanto, a afirmação de que o paciente apresenta uma esofagite erosiva grau C é correta.

Entender e aplicar a Classificação de Los Angeles é crucial para o manejo da esofagite erosiva, pois orienta o tratamento e o seguimento do paciente.

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Esse caso clínico descreve um paciente com 18 anos de idade que procurou um gastroenterologista após a realização de endoscopia digestiva alta, sem o pedido médico. As queixas relacionadas a ele, que se iniciaram há cerca de dois meses, são de queimação retroesternal e regurgitação, geralmente pós-prandiais, principalmente após consumir alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas. O laudo do exame revelou a presença de erosões em esôfago distal, com algumas maiores que 5 mm e acometendo cerca de 65% da circunferência do órgão. Portanto, de acordo com a classificação de Los Angeles, é possível determinar que esse paciente possui uma esofagite erosiva grau C.

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