Em A Política, Aristóteles afirma que a política está, de ce...

A alternativa D é a correta.

Explicação sobre Aristóteles e "A Política":

Aristóteles, um dos filósofos mais influentes da Antiguidade, escreveu extensivamente sobre política em sua obra A Política. Ele acreditava que a política estava intrinsecamente ligada à moralidade e que o papel do Estado era conduzir seus cidadãos à virtude e à felicidade. Para Aristóteles, uma cidade (ou pólis) é natural e necessária para que o ser humano alcance seu pleno desenvolvimento, que inclui a vida virtuosa.

Justificativa da alternativa correta:

A alternativa D menciona corretamente que Aristóteles criou uma teoria complexa sobre a escravidão. Ele via a escravidão como uma necessidade natural, baseada em fatores econômicos e na ideia de que algumas pessoas nasceram para serem escravas devido à sua natureza. Aristóteles acreditava que determinados indivíduos eram naturalmente incapazes de governar a si mesmos e, portanto, precisavam ser governados por outros.

Análise das alternativas incorretas:

A. Embora Aristóteles discuta questões relacionadas ao casamento e à família, esta alternativa não reflete seu foco principal em "A Política", onde ele se concentra mais nas estruturas políticas e na organização da cidade.

B. Aristóteles não afirma que a vida política deve ser exercida por todos os cidadãos. De fato, ele acredita que nem todos têm a capacidade ou o direito de participar da vida política, como escravos e trabalhadores manuais, que ele considerava ocupados demais com suas atividades para se dedicarem à política.

C. Esta alternativa confunde a perspectiva de Aristóteles com a de Platão. Enquanto Platão via a unidade familiar como a base da sociedade ideal, Aristóteles acreditava que a cidade era formada pela reunião de indivíduos. No entanto, ele não descartava a importância da família como unidade básica da sociedade.

E. A visão de Aristóteles sobre os escravos não os destitui completamente de humanidade. Ele, sim, acredita que existem aqueles que são naturalmente mais aptos a obedecer, mas isso não significa que ele os considere desprovidos de qualquer valor humano.

Espero que essa explicação tenha te ajudado a entender melhor o pensamento de Aristóteles sobre política e escravidão. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Aristóteles, em sua obra "Política", aborda a questão da escravidão. Para ele, a escravidão é natural e necessária, argumentando que alguns indivíduos nascem para governar e outros para serem governados. Ele afirma que existem pessoas que, por natureza, são escravos, e que sua condição é benéfica tanto para eles quanto para os seus senhores.

Contudo, dizer que o escravo é "destituído de humanidade" não está inteiramente de acordo com a visão de Aristóteles. Ele considerava os escravos como "instrumentos animados" de seus senhores, o que implica um reconhecimento de sua humanidade, embora de forma subordinada.

Portanto, a parte que diz que "existem homens que nasceram para ordenar e outros para obedecer" está de acordo com o pensamento aristotélico. A ideia de que o escravo é "destituído de humanidade" precisa de uma nuance, pois, embora sejam vistos como instrumentos, ainda são reconhecidos como seres humanos.